No Brasil a maioridade penal, atualmente, é de 18 anos de idade, em que uma parcela da população luta para que reduza essa idade, porém outra parte deseja que haja a permanência dela, pois acreditam que o investimento na educação é capaz de diminuir a taxa de criminalidade entre os jovens.
Dentre os países do mundo que mais investem em educação, destaca-se o Japão, cuja maioridade penal é de 21 anos de idade e possui uma baixa taxa de criminalidade, sobretudo na adolescência, com isso pode-se perceber como uma educação de qualidade está diretamente ligada com a criminalização. Deve-se constatar que o jovem dentro da sala de aula aprenderá mais conceitos humanitários e políticos, passando a possuir mais consciência de suas atitudes, pois conhecerá seus direitos e deveres diante a sociedade. Tendo em vista a crise educacional do Brasil, faltam oportunidades para a classe mais baixa e assim os adolescentes caminham para o crime.
A parcela da população a favor da redução da maioridade penal, geralmente, faz uso do argumento de que os jovens entre 16 e 18 anos já podem votar, então também devem responder pelos seus atos, todavia precisa-se analisar que o sistema prisional do país está terrível, fazendo com que alguns presidiários saiam mais perigosos do que como entraram, especialmente os jovens, pois são mais vulneráveis. Visando o cenário de corrupção brasileiro, a redução dessa idade afeta principalmente os pobres, moradores de ruas e das favelas. Como fala o filósofo Pitágoras: "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens".
Em suma, a consequência de uma boa educação é a segurança de um local. Logo, o Estado deve investir mais em escolas públicas, sobretudo das favelas, criando períodos integrais, também é necessário existir debates com a população para combater o preconceito, fazendo com que a sociedade junto com empresas privadas criem ONGs para amparar os necessitados e tentar desviar seus caminhos do crime.