No documentário "Uma Verdade Inconveniente", é retratado o trágico futuro do planeta Terra, caso o consumo e o avanço industrial permanecessem iguais. De forma análoga, em questão em Brasil, é notória a necessidade de maiores cuidados com a preservação da Amazônia, devido à sua função na manutenção das chuvas do país. Desse modo, considerando-se os desmatamentos não-autorizados, verifica-se o aumento da fiscalização como uma alternativa a ser examinada. Entretanto, depreende-se ainda dificuldades para a implantação eficaz desse método, agravadas pela inoperância de organizações estatais.
É imperioso: o desflorestamento em excesso corrobora com a diminuição da qualidade de vida. Sob esse viés, tem-se o filme "O Lórax", no qual a exploração descabida das "trúfulas" ocasionou a extinção de todas as árvores da cidade e, por conseguinte, a ausência de oxigênio. Em estado equivalente, na atual conjuntura do país, percebe-se que a expansão de áreas agrícolas dentro da floresta amazônica, além de diminuir a biodiversidade local, também acaba por perturbar os ciclos hidrológicos, desequilibrando os períodos de chuva, os quais são essenciais para estabilidade das condições de vida. Dessa maneira, conclui-se um inadmissível estado de anomia das leis ambientais já previstas.
Além disso, existe como problemática para o fim da devastação, o suborno realizado pelos grandes produtores. Sob essa análise, é lícito referenciar o filme "Tropa de Elite", o qual mostra a realidade das delegacias brasileiras, as quais encontravam-se sujeitas a corrupção interna e externa. De maneira semelhante, caso os profissionais designados à aplicação de multas não forem íntegros, aumentam-se as chances dos criminosos continuarem impunes. Dessa forma, fica evidente a demanda do estudo da ética por parte dos órgãos públicos, para que se extingua tamanho descaso com a legislação.
Portanto, ao analisar-se a importância da Amazônia e os desafios para sua preservação, é fulcral que o Ministério do Meio-Ambiente - responsável pelas leis ambientais - implante uma maior fiscalização de desmatamentos, por meio de patrulhas pelo território protegido, com o intuito de aplicar as sanções necessárias. Ademais, cabe ao Governo Central promover orientações mais avançadas sobre a ética, por intermédio de palestras e eventos nas instituições públicas, com a finalidade de formar funcionários honestos. Feito isso, a Amazônia continuará prosperando, bem como o futuro do Brasil.