Intitulada 'Cidadã", a Constituição de 1988 nasceu no período de redemocratização, após a Ditadura Militar, no qual este documento assegura os direitos dos brasileiros e tem a promessa de combater os problemas e as desigualdades no País. Contudo, na atualidade, observa-se a dificuldade em garantir o acesso a uma educação mais tecnológica, o que é problemático, haja vista a exigência do mercado de trabalho atual, sobre as habilidades com o mundo digital. Sendo assim, é necessário um desdobramento sobre os agravantes dessa situação nociva, que são: a desigualdade social e a falta de destinação de verba por parte do Governo.
A princípio, é notório que o Brasil possui diversas realidades graças às diferenças regionais e econômicas. Sob essa ótica, Emille Durkheim, sociólogo, se desdobra em como um cenário patológico afeta sempre minorias e dificulta a coesão social. Nesse viés, percebe-se em como a pobreza, faz com que parte da população brasileira, não tenha o mínimo de contato com computadores, notbooks e saiba até utilizar um e-mail, visto que a inacessibilidade em relação aos preços desses produtos manulfaturados, situação crítica, que tem impactos na hora de se arrajar um emprego, pois, a cada dia se torna requisito enssencial fazer planilhas no "Excel" e utilizar o "Power Point". Logo, fica explícito que esse cenário é nefasto e corrobora, para que parte da população, fique a mercê de empregos mal remunerados e não consiga mudar seu estato social.
Ademais, é importante destacar que, por meio do incentivo financeiro, a educação pode ser melhorada. Sob essa visão,o art. 205 da Carta Magna garante que o acesso a educação de qualidade é dever do Estado. Porém, por não direcionar o capital para a modernização da educação pública, nota-se uma inconstitucionalidade, porque uma melhor instrução precisa estar ligada aos meios tecnológicos, uma vez que ele fazem parte do cotidiano de qualquer empresa, faculdade e profissão. Dessa forma, é insustentável que o futuro de jovems seja prejudicado pelo Estado, que não proporciona meios necessários para o ensinamento de qualidade nas escolas brasileiras.
Portanto, diante das adversidades discutidas, ações são necessárias. Para isso, o Ministério da Educação deve incentivar meios de acesso a computadores e "Internet", por meio de uma lei que deve ser protocolada e enviada à Câmara de Deputados, a fim de sanar a inacessibilidade a estes recuros digitais por parte da população menos desfavorecidas financeiramente. Além disso, o Ministério da Economia, deve fornecer maiores recursos financeiros para as escolas modernizarem sua estrutura física e o conhecimento dos professores. Espera-se, assim, alcançar o ideal de igualdade social prometido pela Constituições de 1988.