Tema: assédio moral no ambiente de trabalho brasileiro.
A filosofia de Thomas Hobbes diz que é dever do Estado garantir o bem-estar de toda população. Infelizmente essa filosofia não se reverbera com ênfase ao observarmos o assédio moral ocorrido nos ambientes de trabalho. Assim, faz-se impreciosa a análise dos fatores que contribuem para que os direitos trabalhistas sejam ignorados.
Em primeira análise, isso ocorre porque os empregadores buscam por quantidade, exigindo dos funcionários resultados maiores do que deve ser oferecido por eles. Esse assédio ocorre de forma repetitiva e prolongada, expondo os proletáriados a situações humilhantes. De acordo com o "coach" Paulo Vieira, "o conforto de não agir na hora certa logo se tornará uma prisão de muros altos". Congruente a isso, mudanças são necessárias para que o cenário não se perpetue.
Convém pontuar ainda, que os direitos trabalhistas garantidos por lei não estão sendo cumpridos, causando sofrimento psíquico que se traduz em mal-estar no ambiente de trabalho, manifestando no assediado sentimento por ser ofendido, menosprezado. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), no ano passado mais de 30 mil denúncias por assédio moral foram recebidas, dados alarmantes que devem ser freados para que finalmente a filosofia de Thomas perpetue.
Portanto, ver-se a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, urge que o Ministério Público do Trabalho, juntamente do Poder Judiciário, trabalhem para que a lei que assegura os direitos dos funcionários seja verdadeiramente imposta. Além disso, ao receber denúncias, fiscalizadores devem ir ao ambiente e se verídica a situação, punições devem ocorrer. Espera-se com essas medidas, que o assédio moral no ambiente de trabalho seja freado no Brasil.