A Constituição Brasileira prevê a dignidade como um direito de toda a população. No entanto, isso não tem se aplicado na prática, visto que, o assédio moral permeia o cotidiano da população brasileira, o qual designa-se como situações repetitivas que objetivam ferir a moral alheia. Nessa lógica, cabe a reflexão de como negligência das empresas e falta de informação sobre o assunto interferem no impasse.
Em primeiro plano, é imperante destacar a omissão de ações, por parte das Empresas, que atenuem a problemática. Acerca disso, cabe inferir que o ambiente de trabalho é uma porta para a ocorrência dessa problemática, visto que existe uma escassez de políticas empresariais que visem a exposição e a punição de casos de assédio moral. Por exemplo, a organização de um ambiente seguro para a apresentação de denúncias por parte dos colaboradores das empresas. Desse modo, ocorre um silenciamento das vítimas, o que vai de encontro com a obra “Por que a Vós importa?”, do sociólogo Nick Coudry, a qual apresenta a ideia de que as vozes das minorias são silenciadas na sociedade. Logo, é preciso minar a negligência coorporativa.
Outrossim, a falta de informação sobre o que se caracteriza como assédio moral implica na manutenção desses casos. Segundo o sociólogo Hans Jonas, uma sociedade saudável é aquela capaz de reconhecer e atenuar as enfermidades sociais. Nesse viés, é imprescindível que os indivíduos reconheça o assédio moral e como ele se manifesta no corpo social, no entanto, isso não acontece na prática, uma vez que o Ministério da Educação não disponibiliza campanhas educativas sobre como indentificar o assédio moral e aplicar a denúncia necessária. Dessa forma, a falta de informação impede que a sociedade combata o empecilho.
Portando, parâmetros são necessários para resolver o impasse. Para tanto, cabe às Empresas Brasileiras a criação de espaços de orientação e denúncia, por meio de salas com atendimento psicológico e palestra sobre o assédio moral. Ademais, o Ministério da Edcação- órgão responsável pela conscientização da população, deve disponibilizar campanhas educacionais sobre como reconhecer o assédio moral e como combatê-lo. Desse modo, os preceitos designados pela Constituição serão devidamente cumpridos.