No livro "The Metropolis and Mental Life", o sociólogo Georg Simmel propõe o termo "Atitude Blasé" para se referir ao indivíduo que passa a agir com indiferença em meio às situações que ele necessita dar atenção. Em face do exposto, a circunstância dessa análise configura-se no Brasil atual, tendo em vista que, a sociedade não promove ênfase a assuntos, como exemplo, o uso excessivo do tabagismo. Essa situação prejudicial ocorre não só em razão das doenças ocasionadas, mas também devido à influência da mídia. Com isso, é de suma importância encontrar caminhos para combater o tabagismo na sociedade brasileira.Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a influência da mídia sobre os cidadãos. Ainda que nos dias de hoje encontrem-se campanhas que restringem a propaganda de derivados do tabaco, muitos meios de comunicação ainda expõem a imagem do cigarro. Durante o século XX, o ato de fumar se popularizou. Os anúncios e propagandas associavam o cigarro a um estilo de vida glamoroso e também nos filmes antigos de Hollywood quase todos os protagonistas fumavam. Por consequência desse fator indivíduos são incentivados a adotar o hábito de fumar em virtude de frequentemente assistirem protagonistas da mídia transformando o costume do tabaco essencial em suas vidas. Além disso, outro problema presente no uso exagerado do tabaco são as doenças causadas. Com o tempo, pesquisas científicas começaram apresentar relação entre doenças como o câncer e o consumo do tabaco. Desde esse momento, as agências governamentais da área da saúde criaram legislações para o combate do cigarro, no entanto, ainda não são totalmente eficazes. Atualmente, sabe-se que, o tabaco pode causar inúmeras doenças e muitas possuem um tratamento complicado. Além disso, o tabagismo pode levar à morte, segundo dados estatísticos do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência a nicotina. O maior peso é dado pelo câncer, doença cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Contudo, percebe-se a necessidade de tornar mais rígidas as leis sobre a prática do cigarro.É evidente, portanto, que tem que haver medidas para destruir os obstáculos no combate ao tabagismo no Brasil. É preciso que o Estado junto ao Ministério da Saúde invista em clínicas de apoio, com palestras e aconselhamento médico, e também, em tratamentos para as doenças causadas pelo tabaco. Ademais, é necessário que o Poder Legislativo elabore leis que dificultem a venda de cigarro. Com isso, espera-se reduzir o número da prática do fumo e aumentar a perspectiva da saúde no Brasil.