A Terceira Revolução Industrial, pós década de 70, representou a ascensão da informática e da tecnologia de ponta no meio industrial. Contudo, ela transformou a dinâmica da sociedade por meio da inserção de inovações tecnológicas, como a internet, no cotidiano da sociedade. Desse modo, essa revolução digital trouxe impactos inclusive no mercado de trabalho, tais quais o desemprego e o aumento da produtividade . Diante desse cenário, o desemprego é um dos impactos sociais da revolução tecnológica no mercado de trabalho. Assim, uma das causa desse quadro é a mecanização de algumas funções, como operador de caixa e frentista, visto que esses empregos não exigem mão de obra tão qualificada, com efeito, tornam-se obsoletos com o avanço da tecnologia. Conforme a Teoria da Seleção Natural de Darwin, o meio seleciona as espécies mais adaptadas, pois terão maiores chances de sobreviver. Dada essa máxima, é de suma importância que a sociedade receba qualificação profissional, visto que dessa forma terá maiores chances de manter-se ("sobreviver") no mercado de trabalho. Sendo assim, é preciso modificar essa realidade. Somado a isso, o aumento da produtividade é outro impacto social da revolução digital no mercado de trabalho. Nesse sentido, é notório que a tecnologia é capaz de agilizar algumas tarefas que manualmente seriam mais demoradas, como exemplo o armazenamento de dados. Assim como, o meio digital oferece uma variedade de ferramentas que auxiliam o indivíduo profissionalmente, como cursos de capacitação a distância, feitos virtualmente. Por conseguinte, a produtividade do profissional cresce, uma vez que a tecnologia agrega possibilidades de realizar funções de forma mais eficiente. Entretanto, é preciso que a população esteja apta para lidar com os recursos digitais. Logo, é preciso que essa aptidão seja desenvolvida. Portanto, urge que a revolução tecnológica seja uma aliada dos profissionais brasileiros. Para tanto, o Ministério da Educação - setor do poder público responsável por administrar políticas públicas relacionadas à educação -, por meio de verbas concedidas pelo Ministério da Economia, deve expandir a oferta de graduações nas universidades e institutos federais, a fim de qualificar a mão de obra brasileira, mitigando o desemprego. Bem como, o Ministério da Economia, via parcerias com empresas profissionalizantes, deve promover cursos a distância que orientem e ensinem os profissionais a adotarem a tecnologia no ambiente de trabalho, visando aumentar sua produtividade laboral. Destarte, a revolução digital trará impactos positivos para o mercado de trabalho.