Tema: O ativismo digital como meio de participação na sociedade contemporânea.
O Princípio da Isonomia, presente na Constituição Federal, de 1988, prevê o tratamento igualitário para todos. Todavia, apesar da diretriz supracitada, é notório o silenciamento político de grupos considerados socialmente minoritários, de modo que o ativismo digital surge como alternativa para garantir a constitucionalidade. Desse modo, promovendo representatividade e integração.
Sob essa ótica, nota-se que o ativismo digital é mantenedor da representatividade de grupos sociais politicamente minoritários. Isso posto, em 2018, a produtora Marvel disponibilizou o filme Pantera Negra, em que exibiu as adversidades sofridas pela população preta. Nesse contexto, as redes sociais do País, como o Facebook e o Twitter, expressaram grande apelo às pautas dessa comunidade, haja vista às semelhanças com a obra cinematográfica, por exemplo, a desigualdade social histórica. Destarte, o âmbito digital se demonstra como uma área para debate acerca das problemáticas sociais.
Outrossim, ressalta-se a capacidade de integração promovida pela esfera digital. Nessa circunstância, a rede Globo, através da mídia virtual, promoveu o quadro “O Brasil que eu quero” em seus programas jornalísticos, de forma a relatar os sonhos de milhares de brasileiros, em todo o território nacional. Esse cenário possibilitou maior inclusão política de microrregiões atribuídas as metrópoles, como as periferias e os interiores. Dessa maneira, o ativismo online consente com maior emancipação das regiões brasileiras, de forma a promover maior igualdade na divisão de verbas públicas.
Sendo assim, cabe ao Estado predispor ações para maximizar o ativismo digital. Sob esse viés, faz-se necessária a criação de um projeto de lei pela Câmara dos Deputados, que viabilize maiores subsídios, através do Produto Interno Bruto, para os setores de tecnologia e comunicação, com o intuito de melhorar e baratear os meios de comunicação digital, como a internet e os dispositivos móveis, tendo em vista a aumentar o número de indivíduos conectados as redes sociais. Dessa forma, ampliando a representatividade e a integração em torno dos debates sociais, garantindo o princípio Constitucional.