De acordo com Pitágoras, filosofo grego, “deve-se educar as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Em uma análise, determinado postulado evidencia a importância da educação na sociedade, pois segundo esse, a ausência desta promove indivíduos fadados à punição. Posto isso, no cenário atual constata-se um abismo educacional entre o ensino público e privado, o qual é proveniente da ausência de investimentos, de modo que catalisa acentuados índices de desigualdades na comunidade. Dito isso, caracteriza-se como dever do Estado sanar colocados entraves.
Em uma primeira análise, vale colocar que os dados econômicos configuram-se como fatores determinantes em relação à capacidade de investimentos do estado, de maneira que influenciam os índices educacionais de caráter público. Segundo o portal de notícias da globo, G1, o orçamento do Ministério da Educação em 2020 é menor, em 30 bilhões, do que em 2015. Tal dado ratifica a tese sobreposta, haja vista as recessões econômicas do Brasil em 2015,2016 e 2020, por isso, é valido sustentar que as crises econômicas dos anos antecessores de 2021 corroboraram queda no orçamento do ensino público do país. Portanto, chega-se a conclusão que o Estado deve solucionar problemas financeiros para, assim, promover incremento no orçamento público educacional.
Ademais, vale dizer que expostos entraves educacionais acima acarretam desigualdade entre ensino público e privado. De acordo com o G1, entre as 100 melhores instituições de ensino no Exame Nacional do Ensino Médio, ENEM, apenas três dessas foram escolas públicas. Dado contexto, nota-se que tal índice é reflexo direto da queda de investimentos no setor público de ensino, de maneira que catalisa desigualdade educacional, promovendo, por fim, dados semelhantes ao apresentado. Diante colocada realidade, faz-se necessário que o Governo atenda demandas financeiras com a finalidade de proporcionar ensino de qualidade conforme redigido na Constituição Federal.
Em resumo, compreende-se a relevância de investimento na área de educação pública para impedir o aumento da desigualdade e, por fim, encolher a distância entre público e privado. Dito isso, cabe ao Executivo Federal, promover reformas econômicas, via propostas legislativas, com o fito de combater o abismo educacional entre instituições de ensino. Feito isso, a sociedade em geral avançará, na medida em que as crianças obtiverem educação de qualidade.