No documentário “Muito Além do Peso” é retratada a qualidade da alimentação infantil e sua relação com a obesidade entre crianças. Assim como na obra abordada, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea a obesidade é um problema crescente que afeta não só crianças, mas adultos também, essa questão precisa urgentemente de medidas para combater a situação. Dessa maneira, devemos considerar adversidades como o estilo de vida do homem moderno e a falta de educação alimentar.
Deve-se analisar, primeiramente, que o estilo de vida agitado do homem moderno contribui para uma má alimentação. Segundo o diretor do centro de obesidade da PUC, Cláudio Mottin “[...] com pouco tempo para comer as pessoas optam por comidas rápidas e mais calóricas”. É perceptível, então, que a forma como a população vive traz consequências negativas para a saúde, como diabetes, pressão alta, hipertensão, obesidade e outras doenças. Fica claro, pois, que a obesidade está totalmente ligada ao estilo de vida que se leva.
Ademais, a falta de educação alimentar é um dos maiores empecilhos para a obesidade no Brasil, sobretudo o sobrepeso infantil. De acordo com, uma pesquisa do SUS aponta que cerca de 14% das crianças entre 5 e 9 anos são afetadas pela obesidade infantil. Dessa forma, é notório a importância da educação alimentar para que as crianças consigam desenvolver o hábito de comer bem e praticar atividades físicas desde cedo. Logo, é evidente a grande necessidade de incentivar as crianças, tanto nas escolas como em suas casas, para que se evite diversos problemas no futuro. Haja vista que, a falta desse incentivo aumenta a obesidade no Brasil e prejudica a vida futura dessas pessoas.
Portanto, a obesidade no Brasil necessita uma queda por meio de medidas para uma vida mais saudável. De modo, que o governo juntamente com uma parceria com as escolas atue para mudar essa realidade por meio de dinâmicas em colégios para crianças da faixa etária de 6 a 10 anos com nutricionistas, com a finalidade de incentivar as pessoas a se alimentarem corretamente desde suas infâncias. Para que assim documentários como “Muito além do Peso” não precisem mais ser uma realidade.