Tema: Desafios para combater a insegurança alimentar no Brasil.
"Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a ela". Mediante ao pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, compreende-se que, com os meios eficazes, a sociedade brasileira pode superar os desafios para combater a insegurança alimentar, que são responsáveis por configurar um cenário preocupante. É preciso analisar, pois, a ineficácia governamental e o aumento dos alimentos, são elementos propulsores do imbróglio.Diante desse cenário, é oportuno mencionar além da Constituição Federal de 1988 que impõe responsabilidades ao estado para efetivação da alimentação adequada, tem também o pensador Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", que defende a obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso do corpo social. A máxima do pensador e da lei suprema, todavia, vai de encontro com o cenário vigente, uma vez que o poder público não direciona um olhar a ações que poderiam resolver os desafios para combater a insegurança alimentar no Brasil, que dentre elas se destacam o desemprego. Logo, enquanto as autoridades forem negligentes, pode-se-á observar a persistência dos desafios para lutar contra a fome no Brasil.Sob um segundo olhar, faz-se fundamental apontar que o revés encontra motivação no aumento do preço dos produtos alimentares. Nesse contexto, uma pesquisa realizada pelo IBGE revela que os alimentos acumulam alta com mais de 14%. Com base nesse dado expressivo, vê-se a dificuldade de pessoas com baixa renda de acompanhar os altíssimos preços do mercado.Tal questão, portanto, possui como efeito a fome, o que é inadmissível e evidencia a necessidade de recursos capazes de solucionar o impasse.Em suma, atenuar os desafios relacionados ao combate a insegurança alimentar no Brasil é fundamental. Logo, o Governo Federal- responsável pela administração executiva em todo território nacional-, por meio de maior direcionamento de verbas governamentais, deve investir na capacitação e em projetos, com o intuito de gerar empregos. Além disso, o governo juntamente com agricultores- responsáveis também pelo aumento no preço dos alimentos-, precisam diminuir os gastos na produção, manter o preço justo em território nacional e aumentar o preço vendido na exportação, a fim de valorizar o real. Espera-se com essas medidas, aproximar-se do pensamento progressista do ilustre sociólogo polonês Bauman.