De acordo com a Declaração da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o acesso à água é um direito humano essencial. No entanto, esse direito não está sendo respeitado no Brasil, pois a atual crise hídrica dificulta a população de ter acesso à água para sobrevivência. Tal problemática advém da negligência governamental, bem como a falta de conscientização sobre a importância da água.
Em primeira análise, deve-se considerar que o Brasil possui grandes bacias hidrográficas que abastecem todo o país. No entanto, em algumas épocas do ano, os índices pluviais abaixam, diminuindo assim, os níveis dos reservatórios e dificultando o abastecimento de água para a população. Tendo isso em vista, a diminuição da quantidade de chuvas está associada ao aumento do desmatamento florestal que é negligenciado pelo governo, pois existem falhas na fiscalização das florestas. Isso mostra que o Estado não dá importância a esse cenário.
Ademais, a agricultura também é responsável pela crise hídrica no Brasil. Isso porque, a água é utilizada para produção agrícola, principalmente no processo de irrigação. A exemplo disso, segundo os Fundos das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 72% do gasto da água no Brasil é causado pela agricultura e quase a metade desse recurso empregado no campo é desperdiçado. Isso contribui para que essa crise demore a ser superada no país.
É necessário, portanto, criar medidas para mudar esse cenário. O Ministério da Agricultura em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, devem criar estratégias de preservações e fiscalizações mais exigentes, por meio do incentivo ao produtor de implantar ideias sustentáveis nas lavouras e um monitoramento de expedição nas florestas, com o objetivo diminuir o desmatamento e o desperdício de água. Assim, será possível a construção de uma sociedade que respeite os direitos individuais, bem como mencionados pela ONU.