Segundo a constituição Federal de 1988- documento jurídico mais importante do país-, declara que todos os cidadãos têm direitos de escolha, no que tange à doação de órgãos. Entretanto, essa garantia tem encontrado desafios para ser cumprida, haja vista a dificuldade de se falar sobre o tema. Nesse sentido, a recusa familiar e o silencimento da população aprofundam tal impasse na nação Diante desse cenário, é oportuno pontuar que o preconceito sobre à doação por parte dos familiares. De acordo a Associação Brasileira de Transplante de órgãos(ABTO), apenas 53% dos parentes aceitam doar órgãos dos entes com morte cerebral. Assim, essa recusa inviabiliza que outros pacientes, cujos estão na fila de espera para transplante, sejam beneficiados com esse segmento, impossibilitando a chance de salvar outras vidas. Logo, se tal conjuntura se mantiver corrente, o problema continuará. Outrossim, o silencimento desse assunto possui íntima relação com o revés. Segundo o filósofo Habermas, a linguagem é uma eficaz forma de debate. Nessa analogia, discutir sobre a importância de doar viabiliza que essa conjuntura ganhe maior destaque e muitos indivíduos antes de morrer possa ter o direito de escolher ajudar o próximo. Desse modo, garantirá que esse tema seja abordado e aceito pela sociedade sem ser discriminado. Portanto, faz-se necessário atenuar os desafios relacionados à doação de órgãos no corpo nacional. Nesse contexto, o Ministério da Saúde- sistema encarregado de assegurar a saúde para a população-, deve realizar, por meio de um documento e o poder legislativo, um programa que facilmente o cidadão escolher sobre a doação, com a finalidade de garantir que os familiares não interfiram na decisão do parente. Além disso, cabe ao Estado, junto com as escolas, debater sobre o assunto e esclarecer a importância de continuar para salvar vidas. Com efeito, espera-se que o que foi previsto pela Constituição seja realizada.