De acordo com os dados do IBGE, o Brasil é o 8° país mais desigual do mundo. Diante disso, é verificado que exigente desigualdade e por consequência o aumento da depressão entre os jovens no Brasil, que deve-se não somente não somente ao silenciamento familiar como também a negligência governamental.
Dessa maneira, primeiramente, a falta de debate na família é um problema presente na questão. Para Djamila Ribeiro "o silêncio é cúmplice da violência". Sob esse viés, é perceptível que as famílias não tem o hábito na maioria das vezes de conversar sobre doenças mentais, principalmente com os adolescentes com a idade entre 15 a 17 anos, e os jovens dessa idade acabam no fim mantendo essa doença silenciosa dentro de si, é preciso tirar o silenciamento dos meios familiares e agir sobre ele como diz a pensadora.
Ademais, a negligência do governo é um entrave no que tange ao problema. Bauman diz que, os interesses das pessoas está ligado a lógica de mercado. Nesse sentido, é verídico que o governo não investe recursos em saúde mental, pois dentro das escolas os jovens sofrem irritações e tristezas emocionais mesmo presente com outras pessoas, então nota-se que as escolas na maioria delas os assuntos sobre depressão não são abertos aos estudantes, causando falta de conhecimento sobre o assunto e tornando-se algo banal. Dessa forma, é preciso agir sobre as preferências de mercado, como diz Bauman.
Portanto, é necessário a intervenção do Estado. Para isso, o Poder Público deve investir em informação sobre saúde mental, por meio de verbas estatais, a fim de reverter essa supremacia mercadológica. Além disso, as mídias de massa devem criar divulgações sobre o aumento da depressão, principalmente com as crianças e adolescentes. Paralelamente, é preciso intervir sobre o silenciamento familiar. Assim, e somente assim, o Brasil será um país menos desigual nos dados do IBGE.