Tema: Saídas para a crise ambiental no país.
A pintura expressionista "O Grito", do alemão Edvard Munch, representa, por meio de uma figura andrógina, as angústias de uma sociedade. Fora das telas, esse mesmo quadro pincela-se lamentavelmente no cotidiano ao analisar a crise ambiental no país. Essa, assim como a pedra no caminho para o poeta Carlos Drummond, constitui um obstáculo para a concretização do desenvolvimento econômico brasileiro. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver tal impasse.
A priori, é fundamental pontuar que o Sudeste, responsável por concentrar mais de 55% do PIB brasileiro, se localiza numa latitude normalmente caracterizada pela presença de desertos. Apesar disso, tal efeito não ocorre, dado que a região é pulverizada com água por nuvens trazidas pelos ventos da Amazônia, conhecidos como rios voadores. Entretanto, a retirada da vegetação tende a influenciar o clima de todo o território, a partir da diminuição da umidade das massas de ar e do aumento das temperaturas. Por conseguinte, atingindo o maior centro financeiro do país, a crise ambiental também passa a afetar diretamente a economia nacional.
A posteriori, ainda é possível avaliar a permanência do problema na esfera social ao analisar a intensificação da crise climática a partir do modo de vida baseado na relação predatória entre o homem e a natureza. Nesse âmbito, o aumento do número de queimadas e o uso de combustíveis fósseis, em detrimento de fontes renováveis de energia, são exemplos de ações que freiam a procura por saídas para a crise ambiental no país, devido à elevação das taxas de emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, causadora de um dos principais responsáveis pela alteração da dinâmica climática, o efeito estufa.. Desse modo, a manutenção da floresta é prejudicada, impedindo a continuidade do desenvolvimento econômico brasileiro.
Diante dos fatos supracitados, infere-se que medidas são necessárias para solucionar a crise ambiental no Brasil. Logo, o Tribunal de Contas da União deve disponibilizar capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será destinado à busca de alternativas para a conservação das florestas, por meio de pesquisas que visem o estabelecimento de uma relação sustentável entre o ser humano e os recursos naturais, como a reposição de duas novas mudas de árvores para cada uma anteriormente removida. Assim, a pedra no caminho será superada e o desenvolvimento econômico concretizado.