A revolução Industrial, que teve início no século XVIII, mudou não só a forma de pensar das pessoas, mas a de agir também, ela contribuiu para o lucro e a agilidade na formação de produtos, porém as pessoas com menos dinheiro e conhecimento tecnológico, acabaram ficando para trás nesse novo mercado de trabalho é isso potencializou a desigualdade social. Análogo a isso, hodiernamente o desemprego estrutural está se abrangendo para diversas áreas de trabalho e algumas pessoas estão com medo de perderem seus postos de emprego para máquinas. Nesse contexto, não há dúvidas que a revolução digital está trazendo alguns impactos sociais, que no Brasil não são amenizados, não só pela falta de educação tecnológica nas escolas, mas também pelo descaso governamental. Em primeiro lugar, é importante destacar a falta de educação e inclusão social, principalmente, nas escolas de rede públicas, pois a maioria desses estudantes não têm acesso à internet, celulares e isso contribui para que muitos desses jovens não consigam empregos bons, pois a maioria dos empregos pedem curso de informática no currículo. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a maioria dos empreendedores que conseguiram resistir a crise de 2020, foram os que investiram no mundo digital, aplicativos e redes sociais, diferente de muitos que por falta de conhecimento e dinheiro, não migraram para o mercado de trabalho digital. Diante dessa perspectiva, é inadmissível que as pessoas continuem sofrendo e sendo excluídas nesse contexto, por falta de inclusão informacional de qualidade. Além disso, faz-se mister, salientar a falta de preocupação dos governantes em informar, ensinar e propor outras áreas de empregos para esses cidadãos que foram substituídos por máquinas, essa falta de realocação dos colaboradores demitidos aumenta a desigualdade social, além de marginalizar ainda mais essas pessoas. De acordo com os fatos históricos, no século XIX, ocorreu o movimento ludista, movimento esse que mobilizou os trabalhadores demitidos a irem até as fábricas e quebrarem as máquinas que substituíram eles. Diante do exposto, é notório que o Estado precisa intervir para que a história não se repetir de diversas formas, pois esse desemprego estrutural está contribuindo para o aumento da criminalidade. Diante disso, percebe-se a necessidade da intervenção estatal, para que possa amenizar esses impactos social Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Educação inclua nas escolas públicas, além de aulas de informática, aulas de mercado digital, que seriam feitas com aulas teóricas e práticas e as notas seriam dadas, por meio de projetos bimestrais, que os alunos iriam apresentar em suas escolas para um público livre e em redes sociais, como Instagram , Facebook. Para que dessa forma, os estudantes tenham o conhecimento e saibam colocar em prática, além de aumentar o número de pessoas informadas por meio das redes sócias, só assim a desigualdade e os impactos serão diminuídos. Ademais, é importante que o Estado em parceria com as empresas e o MEC, desenvolvam um projeto para, que quando os funcionários demitidos possam se informa e serem realocados a outros postos de trabalho, só dessa forma os impactos gerados pelas revoluções industriais serão amenizados, além de diminuir a probabilidade de movimento semelhantes aos ludistas, voltem a aparecer.