Na obra "Diário de uma Favelada" há relatos de violência contra as mulheres, sobre tudo na realidade da favela. Nesse sentido, muitas brasileiras têm seu sossego e liberdade retirados pelos seus agressores, que por diversos motivos creem ser adequadas essas atitudes de brutalidade. Dessa forma, é inegável a falta de consciência dos homens, assim como há a necessidade de uma maior assistência as moças violentadas.
Primeiramente, vale mencionar a série "As Telefonistas" que mostra os abusos cometidos pelo marido de uma das personagens. Sob esse viés, é indubitável a baixa compreensão do sexo mesculino sobre a ilegalidade dessas ações, ou seja, as agressões eram tão comuns em épocas passadas que fizeram essa prática parecer algo natural na atualidade. Desse modo, se não existir medidas visando o combate a essa cultura machista, a violência tende a persistir na sociedade.
Ademais, vale destacar a Lei Maria da Penha que tem a intenção de proteger as mulheres de seus agressores. No entanto, essa norma não é suficiente para acabar com as ameaças e a brutalidade dos companheiros. Isso porque, apesar de medidas protetivas, os violentadores ainda insistem em procurar as vítimas, como no caso divulgado pelo jornal RPC, em que o agressor invadiu a casa de sua ex companheira e a espancou.
Portanto, é evidente a necessidade de medidas em oposição a persistência da violência contra a mulher. Logo, cabe ao governo promover, na comunidade, oficinas com psicólogos e sociólogos para explicar a importância de respeitar a companheira, e evidência as leis que garantem a segurança das mulheres. Outrossim, deve-se implementar medidas protetivas mais eficazes, como a criação de um aplicativo para, de forma imediata, mandar mensagens para as autoridades quando a mulher estiver em uma situação de perigo. Dessa meneira, essas ações têm a finalidade de combater a violência contra o sexo feminino e garantir a segurança delas na sociedade brasileira.