PROMULGADA pela ONU em 1948 a DECLARAÇÃO UNIVERSAL dos DIREITOS HUMANOS garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a pobreza menstrual impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade íntegra seja alcançada.
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente ocupando a nona posição na economia mundial seria racional acreditar que o BRASIL possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente a oposta e o resultado desse contraste é claramente refletido na negligência com as mulheres em relação à escassez de produtos básicos para a higiene menstrual. Segundo John Locke filósofo inglês, escreveu o Contrato Social onde diz que o Estado tem como função garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis como a saúde. Diante do exposto, as mulheres têm como direito básico a democratização de itens direcionados ao período menstrual para que não tenham problemas futuros por utilizarem materiais anti higiênicos por falta de produtos adequados.
Faz-se mister ainda salientar o tabu imposto pela sociedade em relação à menstruação. De acordo com ZYGMUNT BAUMAN, sociólogo polonês a falta de solidez nas relações sociais políticas e econômicas é a característica da “ MODERNIDADE LÍQUIDA" vivida no século XXI. Diante de tal contexto a ausência de pensamentos principalmente em escolas tem como consequências negativas o não entendimento sobre o assunto gerando cada vez mais problemas como a pobreza menstrual e consequentemente afetando o bem estar social.
Infere-se portanto que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira urge que o Ministério da Educação e da Saúde crie o projeto “Unidos somo mais Fortes” por meio de ensinamentos nas escolas e a democratização de produtos adequados em todos os locais públicos com a finalidade de acabar com a pobreza menstrual juntamente com o tabu imposto pela sociedade para que o Contrato Social de John Locke seja comprido.