O economista Jim O'nell propôs a seguinte hipótese, "caso as políticas públicas não forem efetuadas, tais organismos matarão 10 milhões até 2050". Neste contexto, as espécies citadas, relacionam-se da automanipulação de fármacos pelos indivíduos, configurando-se em uma grave problemática, em virtude do surgimento de super bactérias e da banalização da informação.
O primeiro fator existente, é a formação de bactérias imunes aos antibióticos, comumente chamadas super bactérias. A saber pela pesquisa fornecida pelo Instituto de Ciência tecnologia e qualidade, expõe que 72% dos brasileiros fazem a automedicação seguindo as informações encontradas em páginas na ‘internet’, em consequência desse ato, a resistência contra os medicamentos é aprimorada pelos bacilos, decorrida da ingestão errônea e persistente desde tratamento. Para maior contextualização, com os dados retirados do estudo realizado pela Fiocruz, 23 mil pessoas são levadas a óbito por este bacilo modificado.
Em última análise, a disseminação de notícias falsas nos sites virtuais acontecem em alta demasia. Em relação às informações expostas pelo CNT, 80% dos usuários acreditam no que veem nos meios de comunicação. Indubitavelmente, este fator é de extrema preocupação, pois, há a indicação de remédios sem se saber sua procedência e efeitos colaterais à longo prazo. Em exemplificação, o uso da hidroxicloroquina para o tratamento precoce do covid-19, após ser espalhado por um viés de falsificação, levou a óbito 11% dos pacientes que a utilizaram, conforme a Nature.
Em suma, os argumentos supracitados, entende-se que o SUS deve promover testes para a verificação da resistência aos antibióticos nos indivíduos, anunciando a campanha nos meios de comunicação de maior alcance, como os rádios e TVs, para que assim haja a diminuição da automedicação e proliferação destes microorganismos.