A transmissão de doenças sexualmente transmissíveis no Brasil
Na série “Sex Education”, presente no catálogo da Netflix, os ensinamentos sobre educação sexual começa a agregar na vida dos estudantes, contribuindo para a conscientização das doenças sexualmente transmissíveis. Infelizmente, o fato abordado na obra não está presente no atual contexto nacional, visto que as doenças que podem ser transmitidas sexualmente ainda são muito relevantes. Dessa forma, é necessário analisar alternativas que solucionem os principais fatores das doenças sexualmente trasmissíveis ainda persistirem: o Estado e as redes de ensino, que são negligentes.
Primeiramente, é coerente afirmar que os impasses para mitigar as doenças transmitidas sexualmente estão ligados, principalmente, à falta de eficácia do Estado. Segundo Nicolau Maquiavel, os governantes devem promover o bem universal com o fito de se manterem no poder. Portanto, a escassez de projetos estatais que visem o fim das doenças sexualmente transmissível contribui fortemente para a continuidade dessa problemática, uma vez que a conscientização não ocorre. Logo, se ainda há um problema no meio social, os responsáveis pelo Estado estão sendo negligentes.
Em uma segunda análise, a persistência das doenças sexualmente trasmissíveis também está ligada à ausência de postura das escolas. Assim com Nelson Mandela declarou, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Perante a isso, a escola tem um grande poder para auxiliar e ensinar seus estudantes. Entretanto, isso não ocorre, já que a rede de educação investe apenas no conteudismo e deixa de lado questões importantes, como os problemas que as doenças transmitidas sexualmente podem trazem. Portanto, o sistema de educação erra em não criar um ambiente instrucional capaz de habilitar os indivíduos.
Por fim, medidas são necessárias para as doenças sexualmente trasmissíveis chegarem ao fim. Para isso, o governo adjunto ao Ministério da Saúde e ao CONAR devem, por meio de verbas aos órgãos de justiça, promover palestras em escolas e publicidades nos meios de comunicações que conscientizem sobre as doenças sexualmente trasmissíveis e divulguem formas de evitá-las. Por consequência, essas ações conseguirão diminuir os novos casos dessas doenças.