"A pior cegueira é a mental, que faz que não reconhecemos o que temos a nossa frente", a afirmação atribuída ao escritor português José Saramago, mostra claramente o comportamento do corpo social diante dos desafios na prevenção do câncer de mama, já que a falta de reflexão da sociedade afirma é aprofunda as taxas de incidência da doença. Nesse sentido, encenam intensificando essa vicissitude não só a ausência de conhecimento da sociedade como também a postura negligente do Estado em apoiar é investir em medidas resolutivas.Nessa perspectiva, é essencial pontuar a escassez de instrução dos indivíduos, como fator atuante na mitigação da problemática. Consoante ao pensamento do filósofo Sócrates "Existe apenas um bem, o saber, é apenas um mal, a ignorância". Desse modo, um povo instruído e consciente consegue colaborar para o bem da nação na luta contra o câncer de mama, promovendo rodas de debates sobre o assunto que deve ser discutido e amplamente conhecido em prol de resoluções possíveis. No entanto, o que prevalece é a falta de conhecimento, por consequente, o diagnóstico precoce da doença não acontece, diminuindo às chances de cura. Sendo assim é vital educar a população em busca de mudanças nesse quadro lamentável.Ademais, percebe-se que a ineficiência do Estado em atuar de maneira pontual na questão, como fator atuante na mitigação da problemática. O filósofo John Locke defende que “As leis fizeram-se para os homens e não para as leis.” Ou seja, ao ser criada uma lei, é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas em sua aplicação. No entanto, na questão da prevenção ao câncer de mama, a legislação não tem sido suficiente para a resolução do problema, visto que os direitos assegurados não estão sendo concretizados. Pois, existe muita dificuldade no acesso dos exames preventivos que devem ser realizados anualmente, como também a uma boa infraestrutura hospitalar com atendimento médico adequado. Perante ao exposto, medidas possíveis são necessárias para a resolução da questão. Dessarte, urge que o Ministério da Saúde em parceria com a Média -veículo difusor de informações e parte constituinte na formação de opinião- elaborem campanhas que exemplifique e expliquem a importância de conhecer às causas da doença é os meios de prevenção, por meio de rodas de conversas que possibilitem a participação do público, com a finalidade de promover um conhecimento mais profundo na sociedade sobre o tema, levando mulheres a consciência de se cuidarem. Cabe também ao Poder Legislativo criar políticas públicas que sejam efetivas é assegurem o direito ao acesso aos exames preventivos, consultas com médicos especialistas e a disponibilização de medicamentos usados no tratamento, desta forma, possibilitaria a redução dos dados negativos presentes no problema.