Os impactos ambientais do consumo no século XXI
No filme wall-e é tratado como será nosso globo após a degradação total do ambiente terrestre, apenas restando dejetos velhos e sem utilidade. Fora da ficção, o mesmo pode ocorrer se o atual sistema capitalista não se alienar com a sustentabilidade. A continuidade da geração de lixo em excesso e a degradação do meio, coopera para um planeta não habitável se tornar cada vez mais realista.
Em primeiro plano, vale ressaltar, que o capitalismo necessita de produtos com validade programada, em conjunto, novos modelos a serem consumidos, para prosperar, e assim colaborando para uma maior produção de lixo. Segundo Karl Marx "A natureza não gera o valor de troca, porém ela é a fonte de valor de uso", nessa ótica, quanto maior a ambição para obtenção de bens materiais maior é a alimentação do mercado capitalista e, consequentemente, maior é um lixo acumulado não condizendo com o bem-estar do grupo social e do meio ambiente.
Outro ponto existente, é a poluição do ecossistema, é notório que a sistematização de acúmulo de capital, presente na maior parte do mundo, tem uma proposta de fabricação e consumo desenfreado e para isso precisa, em toda sua continuidade, de matéria-prima, e a mesma é obtida através da degradação e poluição do meio. Segundo Ademar Marinho "A poluição afeta todo nosso planeta, zelar alô é a melhor forma de garantir a qualidade de vida", portanto, necessita que o sistema econômico cesse o desequilíbrio entre conforto humano e natureza.
Depreende-se, da preocupação do MEC em promover a aplicação do estudo ambiental nas escolas, através da parceria financeira do órgão federal, desenvolvendo práticas de campo e pesquisas científicas para que a próxima geração tenha uma visão mais ampla dos grandes impactos ambientais que o acúmulo de lixo e a poluição pode gerar na saúde da humanidade e da terra. Se implementado a classe ambiental na grade escolar, será evidente a evolução da sociedade e o cuidado com o seu meio.