Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo assegura o direito a educação e a renda. Entretanto, os desafios da educação financeira impede que os brasileiros usufruam desse direito constitucional. Com efeito, a desconstrução da extrema pobreza, bem como da defasagem do sistema educacional, são iniciativas capazes de fazer com que os desafios da educação financeira no Brasil seja tratado com a devida importância.
Sob esse viés, é importante destacar as raízes sociais como causa para a péssima relação entre o homem e o dinheiro, marcada por uma colonização baseada na exploração, que, desde o século XVI, promove desilgualdade de renda e miséria. Nesse sentido, o cidadão acostumou-se a viver com recursos escassos e o planejamento financeiro não é prioridade numa sociedade oprimida pela exploração colonial, que ainda se propaga negativamente. Assim a inabilidade em lidar com o dinheiro decorre da histórica cultura de pobreza, onde não é possível existir planejamento se não há o que administrar.
Ademais, o modelo ainda vigente na grade comum curricular é ultrapassado,preso no sistema educacional da Revolução Industrial, onde possuem professores desqualificados na área da renda, em que os alunos não são estimulados a ter autonomia econômica e exigirem melhores condições de vida e emprego, ficando totalmente dependentes dos seus empregadores. Sendo assim, a regra é clara, pois enquanto a inteligência financeira não se tornar primordial no sistema escolar ensinando os indivíduos sobre finanças desde a infância, o progresso continuará sendo uma excessão.
Portanto, os desfios da educação financeira, devem ser assumidos pelos indivíduos, que devem cobrar a matéria incluida no ensino e pela escola. Está pode, por meio de projetos pedagógicos como aulas, ações comunitárias e palestras conscientizar a população, demonstrando o correto manejo do dinheiro, fortalecendo assim a educação monetária. Através disso, fornecerá melhores condições de vida para todos, contibuindo para a obtenção do direito constitucional na prática, onde todos passariam a habitar num ambiente utópico sem tantas desigualdades, onde o principal foco da mesma é o finaceiro.