Tema: Os desafios da educação financeira no Brasil
Manoel de Barros, poeta pós-modernista, desenvolveu em suas obras uma "Teologia do Traste", cuja vertente principal se baseia em valorizar assuntos esquecidos pela sociedade. Sob esse viés, segundo a lógica barrosiana, é necessário valorizar a educação financeira no Brasil, já que parte do tecido social não o enxerga com a devida relevância. Desse modo, a negligência escolar e a carência informacional contribuem na perpetuação da problemática.
Sob essa ótica, a instituição escolar influencia negativamente no problema. Nesse viés, Vera Maria Candau, teórica brasileira, disserta que a escola está presa nos moldes do século XIX não estando apta para tratar de assuntos hodiernos. Sob esse viés, observa-se que a teoria de Vera condiz com a realidade, uma vez que as instituições de ensino só tratam de assuntos de base teórica - como a biologia - negligenciando matérias que ajudam no desenvolvimento pessoal do indivíduo, como a educação financeira. Dessa forma, os estudantes ficam vulneráveis e mais propensos a um golpe financeiro, demonstrando a fragilidade vigente.
Ademais, a falta de informações dificulta a resolução da mazela. Nessa ótica, Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, alega que a sociedade tende a restringir o seu horizonte até onde lhe é apresentado, desvalorizando assuntos que não são de seu conhecimento. Nesse sentido, observa-se a baixa divulgação de informações sobre a educação financeira, o que acarreta em uma ignorância do corpo social quanto a importância desse conhecimento e consequente desvalorização dele. Dessa maneira, medidas são necessárias para combater o problema.
Portanto, o Ministério da Educação, em parceira com as escolas, deve promover o acesso a informações básicas sobre economia e gestão financeira. Isso deve ser feito por meio de dinâmicas escolares ministradas por economistas e professores da área, a fim de extinguir a ignorância social vigente quanto a esse tópico. Com isso, a lógica barrosiana será, finalmente, realizada.