Tema: A banalização do Holocausto nos dias atuais e os efeitos na sociedade moderna.
“Desmoralizar o inimigo surpreendendo-o, aterrorizando-o, sabotando-o, assassinando-o. Esta é a guerra do futuro”. A frase de Adolf Hitler resume a perseguição ocorrida durante o holocausto, no qual foram mortos milhares de judeus e qualquer um que contrariasse os dogmas nazistas. Nessa perspectiva, embora tenha-se passado anos, há ainda a presença de grupos que concordam e disseminam tais ideias_ os neonazistas_ estes que banalizam o holocausto a fim de evocá-lo na atualidade, demonstrando intolerância e preconceito, gerando como consequência o aumento do índice de violência. Posto que, o problema decorre sobretudo do legado histórico e da carência informacional medidas interventivas são extremamente necessárias. Constata-se, a princípio, o legado histórico como impulsionador da problemática. Nesse sentido, o filósofo inglês Francis Bacon, em um de seus conceitos, afirma que o comportamento humano é contagioso, ¬ou seja, torna-se enraizado e frequente à medida em que se reproduz. Analogamente, é evidente que com o espólio de Hitler, fruto do holocausto, e sustentado em discursos de ódio, principalmente, em conceitos de autoritarismo e antissemitismo, indivíduos inspirados por tais ideais buscam atualmente uma sociedade reprimida e preconceituosa, embusteados pela perspectiva do “nacionalismo”. Desse modo, com um cenário repleto de neonazistas, não somente estrangeiros e negros seriam alvos de violência e repressão, mas também mulheres e qualquer um que se opuser aos preceitos impostos, logo ações capazes de conter o avanço do imbróglio é de suma importância. Ressalta-se, ademais, a carência informacional como um fator que influencia fortemente o revés. Nessa lógica, é notória a presença de obras que reforçam sobre o que de fato foi o holocausto, tais como “O Diário de Anne Frank” e “O Menino do Pijama Listrado”, ambas em versões escritas e adaptadas, representando tanto a opressão como a tortura sofrida pelos grupos alvos e pelo corpo social na época. Entretanto, apesar de existir diversos compilados sobre o tema, o assunto não recebe a atenção merecida no contexto da banalização, pois muitos indivíduos não estão interessados em como a evocação através do neonazismo afetaria a sociedade atual, apresentando um panorama de intolerâncias, repressão e preconceito. Dessarte, tal atitude intensifica a presença do óbice e, uma ação capaz de atenuar seu crescimento é fundamental. É preciso, portanto, focar nas questões históricas e culturais para mitigar o impasse. Faz-se imprescindível, pois, a atuação do Ministério da Educação em junção a escolas ambiente de notória movimentação infante juvenil elaborando mediante projetos, uma reformulação da base de ensino, explanando com afinco o que foi o nazismo e seu ressurgimento pelo neonazismo, para que crianças cresçam conscientizadas do que não devem seguir. Além disso, é importante que haja a interação entre diretores, com investimentos de iniciativas privadas, para promoverem filmes que abordem acerca da banalização do holocausto nos dias atuais, assim o assunto alcançará mais indivíduos com o propósito de mentalizar. Somente então, a frase de Hitler não ecoará como um legado muito menos ameaça.