A relação entre a falta de leis e a lacuna educacional diante a violência institucionalizada contra pretos e pardos no Brasil.
Segundo o IBGE, 54% da população brasileira é negra, porém, esse porcentual está entre 74,4% das vítimas letais no país, tendo 2,7 mais chances de serem mortas pela polícia do que uma pessoa branca, de acordo com a ONU, a cada 23 minutos morre um jovem negro e diante aos fatos, são necessárias medidas para reverter a violência institucionalizada contra pretos e pardos no Brasil. À vista disso, em razão da falta de leis e lacuna educacional, surge um problema complexo e com a necessidade de ser resolvido.
Primeiramente, vale ressaltar que a falta de leis é uma causa grave desse problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deveria ser a arte de fazer justiça. Sendo assim, percebe-se que o Estado não está cumprindo o papel dele nas medidas necessárias para a reversão da violência institucionalizada contra os negros, consequentemente, a falta de leis sobre a questão, promove o aumento da violência, pois seus praticantes seguem impunes.
Ademais, outra causa desse problema é a lacuna educacional. De acordo com a ganhadora do prêmio Nobel Malala Yousafzai, "uma criança, uma professora, uma caneta e um livro podem mudar o mundo". Sob essa lógica, é perceptível que há uma lacuna educacional a respeito e, por isso, o problema não foi revertido. No que se refere à reversão da violência institucionalizada contra os pretos e os pardos no país, verfica-se uma forte influência dessa causa, visto que as escolas não estão abordando esse tema no ambiente escolar.
Portanto, intervenções são necessárias. Assim, urge que o Estado crie leis mais severas, supervisionando a sociedade e os punindo com rigor. Ademais, as escolas devem promover debates sobre a violência institucionalizada e racismo, salientando que tais eventos devem abranger toda a população, para que todos fiquem cientes, retirando o atraso que as lacunas educacionais causaram. Sendo assim, os índices da violência em questão no Brasil, estarão decrescendo a cada ano.