O movimento literário do Arcadismo, ocorrido no século XVIII, caracterizou-se principalmente por valorizar a natureza, a qual era idealizada nos poemas e prosas da época. Contudo, essa realidade não é verídica no Brasil, visto que os maus-tratos aos animais ainda é uma problemática a ser resolvida. Para isso, é necessário resolver alguns impasses, como a negligência governamental e a falta de empatia da sociedade. Diante desse cenário, o estado não age devidamente para resolver tal situação. Segundo Aristóteles, é obrigação do governo garantir o bem-estar social. Entretanto, a partir do momento que inúmeros animais sofrem agressões de seus donos, o bem-estar é comprometido. Logo, é responsabilidade do governo evitar esse tipo de situação, algo que, evidentemente, não está acontecendo, visto que as leis punitivas para esse crime são catastróficas. Simultaneamente, grande parte da humanidade não tem empatia nem afeição com animais. De acordo com o livro "Modernidade Líquida" a população não tem uma relação harmoniosa por causa das atitudes egoístas e falta de fraternidade entre as pessoas. Nesse sentido, as ligações afetuosas são comprometidas em meio a sociedade, afetando também as relações entre animais e seus donos. Assim, a quantia de agressões contra os animais vem aumentando cada vez mais, levando ao abandono ou até mesmo morte do animal. Portanto, é explícita a presença dos maus-tratos aos animais em pleno século XXI. Essa realidade necessita de ser suprida, para isso, urge que o governo -órgão de autoridade governante- incentive a população a ter o devido cuidados com seus bichos de estimação, por meio de leis de punição para agressões e cartazes conscientizando sobre o assunto, a fim de abolir os ataques aos animais. Somente assim, será possível reverter o quadro atual.