Gonçalves Dias, teatrólogo e poeta, coadjuvou para elucubrações relativas às obras do Romantismo brasileiro — precipuamente, no poema, “Canção do Exílio” —, cuja hegemônica idiossincrasia patenteia em dignificar particularidades bucólicas. De modo antagônico, da urdidura literária para a conjuntura hodierna, depreende-se da impugnação de elucidações cívicas. Inelutavelmente, com o escopo de dissuadir esse narcisismo às avessas, é impreterível mitigar acerca da dicotomia estatal e da ingerência educacional.
É elucidativo postular, basilarmente, que a orientação doutrinária moderna é inepta, no que concerne ao ordenamento de políticas articuladas ao ufanismo à reversa. Em unissonância ao psicanalista Sigmund Freud, na obra, “Uma lembrança sobre a infância de Leonardo da Vinci”, os indivíduos precisam se assegurar em uma autoridade, tendo em vista que, quando esse respaldo é comprometido, a condição do sujeito se metamorfoseia. Ante a esse âmago, no período ditatorial brasileiro, os símbolos nacionalistas personificavam movimentos antidemocráticos. Nessa acepção, posteriormente ao ínterim histórico, as manifestações nacionalistas foram desvinculadas das 'práxis’ ufanistas. À sombra disso, o patriotismo brasileiro está veementemente congruente à laboração da administração governamental. Assente nisso, tal óbice social gera corolários à adjacência coletiva — a título de exemplo, o absentismo empático à vida de outrem, na pandemia de (COVID-19). À luz dessa lógica, torna-se precípua, a imprescindibilidade de reversão desse quadro.
Outrossim, é honorável focalizar, em segunda esfera, equitativamente, a essencialidade educacional, nos paradigmas comportamentais dos cidadãos, como diligência para impelir o patriotismo. Consoante à intelecção de Lev Vygotsky, psicólogo, no livro, “Aprendizagem e desenvolvimento um processo sócio histórico”, o encadeamento da socialização concebe a função psicológica — formação de conceitos. Destarte, a ação coletiva obtém a incumbência de remodelar preceitos. À ótica desse prisma, a conjunção educacional brasileira é análoga à metáfora, “Mito da Caverna”, de Platão, porquanto, desvencilha-se do ofício da dialética de instâncias deliberativas, no tocante ao ufanismo brasileiro. Nesse quadrante, difundindo o “complexo de vira lata” dos cidadãos. Defronte a essa interpretação, as instituições de ensino desenvolvem uma ampla gama de princípios, quão grandemente, urge-se notabilizar os parâmetros socioeducativos cívicos. À frente das referências utilizadas, é ponderado, que o panorama educativo do país é negligente, de maneira que há substancialidade de uma reformulação.
É iniludível, portanto, que são inescusáveis as deliberações operantes ao fomento do patriotismo do corpo social. Dessarte, compete aos Estados com o Ministério da Justiça — órgão responsável pela garantia dos direitos constitucionais e pela imparcialidade da jurisdição —, elaborarem diretrizes, que promovam o encorajamento ufanista, por meio do fortalecimento de diligências de ordem jurídica, que objetivam um sistema social harmônico, e em concordância a Sartre, o inferno deixe de ser o outro. Ademais, o Ministério da Educação, deve focar na cientificação do tecido social, singularmente, a respeito de projetos pedagógicos (com atividades lúdicas), como ressalta Thomas Jefferson, que a adjacência coletiva seja educacionalmente instruída. Isto posto, que os princípios da poesia de Gonçalves, se tornem o símbolo identitário brasileiro.