Em sua obra sociológica, o francês Émile Durkheim trata da educação como um processo de ensinar modos de ver, sentir e agir a indivíduos que não desenvolveriam tais capacidades espontaneamente. De fato, é possível considerar o ensino um processo impositivo, que, com o auxílio das novas tecnologias de comunicação, tende a ser progressivamente democratizado e melhorado no Brasil, de forma que a associação potencializa a qualidade e se torna prioridade do brasileiro. Assim, os rumos de uma sociedade carente de educação digna tomam contornos esperançosos.
Primeiramente, é importante ressaltar a dificuldade encontrada por cidadãos de acesso ao ensino de qualidade, principalmente quando se toma as universidades como referência, uma vez que as públicas têm alto grau de concorrência para ingresso e as particulares, altos valores de permanência. Porém, ao encontrar o mecanismo tecnológico, as faculdades são transportadas para as casas dos estudantes, no método EAD (ensino à distância). Desta forma, com menor necessidade de investimentos em infraestrutura, os valores são diminuídos e a carga horária flexível permite que se trabalhe e estude, provocando acesso simultâneo à educação e ao mercado de trabalho. No Brasil, o método se populariza cada vez mais, destacando-se diversas universidades competentes e conceituadas, como a UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná), a maior instituição que fornece o modelo remoto do país.
Além disso, locais de associação entre educação e tecnologia são referência mundial e atraem diversas oportunidades. O Vale do Silício – tecnopolo localizado na Califórnia, no Oeste Estadunidense –, considerado maior do mundo, atrai os olhares de empresas, universidades e países devido à inovação de sucesso. No país tropical, destaca-se o polo localizado em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que se expande ao retdor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) atraindo atenção de outros países para o setor dotado de alta tecnologia. Assim, evidencia-se a relevância da parceria para o sucesso de várias das áreas envolvidas nos complexos e a possibilidade de ter recursos educacionais que servem de exemplo no Brasil.
Portanto, para que o poder impositivo e positivo da educação tenha maior sucesso no país, cabe ao Ministério da Educação a criação de pastas e projetos voltados para a inserção da tecnologia no dia a dia dos estudantes brasileiros, como a inserção do método EAD com recursos disponibilizados pelo Estado entre outros projetos, isso feito por meio de subsídios especializados, tendo como função a melhora da inserção dos alunos da rede pública no âmbito em questão, para que mecanismos já existentes sejam reforçados e perpetuados em um país com alto potencial educacional.