OS IMPASSES ÉTICOS E MORAIS DO USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
''A tecnologia move o mundo''. A citação do empresário norte-americano Steve Jobs, expõe a importância da tecnologia para a humanidade e para o seu desenvolvimento. Contudo, o impasses éticos e morais do uso da Inteligência Artificial(I.A.) são um retrocesso, e uma problemática social no cenário brasileiro, em que a privacidade e a segurança de dados, e a violação dos direitos sociais são empecilhos do tema.
Em primeira análise, o óbice confronta a proteção da privacidade e da segurança de dados íntimos. Segundo o Massachusetts Institute of Technology(MIT), o vazamento de dados aumentaram em cerca de 493% no Brasil. Essa realidade é fruto do mal controle por parte do Estado brasileiro, que não apresenta mecanimos de controle eficientes sobre as tecnologias artificias e que acaba por desproteger a privacidade de grande parcela da população do país.
Além dessa perspectiva, a inadequada coordenação do governo favorece a violação dos direitos constitucionais. Conforme o escritor Gilberto Dimenstein, em ''O cidadão de papel'', no Brasil os direitos sociais são inefetivos, os quais são atestados apenas na teoria. Esta realidade reflete-se na Lei Geral de Proteção de Dados, que no conceito assegura a privacidade pessoal, porém, na prática esse amparo é negligenciado, como demonstra a exposição de dados pelo MIT, a qual são obtáculos que atingem a ética e a moral em relação à I.A. . Logo, essa situação é danosa para a defesa dos direitos constitucionais da sociedade.
Destarte, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - a qual promove o avanço tecnológico do país - em conjunto com setores da defesa, ações de proteção para a privacidade e segurança de dados íntimos. Nesse sentido, com investimento financeiro pelo Governo Federal em setores da defesa, a exemplo da Polícia Federal, na qual otimize o seu trabalho de proteção da inviolabilidade de dados pessoais e da fiscalização sobre a inteligência artificial. A partir disso, promova o progresso do Brasil em harmonia das novas tecnologias, tal como presume Steve Jobs.