(gostaria de uma reavaliação dessa redação)
Com o advento da tecnologia, muitas das atividades cotidianas, tais como a comunicação e a busca por informação, tornaram-se processos cada vez mais práticos e rápidos, criando a ilusão de que o avanço tecnológico traz consigo apenas benefícios. Não obstante, o contato constante do indivíduo com o meio cibernético, quando não realizado com cautela, pode agir como um agravante da alienação social, uma vez que os atuais bancos de dados que filtram as informações disponíveis para a população, são baseados majoritariamente em gostos e opiniões particulares.
De fato, através da Internet, atualmente é possível obter-se quaisquer que sejam as informações desejadas em um piscar de olhos, o que facilita muitas das atividades básicas do indivíduo, como fazer um trabalho escolar, comunicar-se com amigos e familiares, entre outros. Essa, no entanto, é exatamente a questão. Ao buscar somente aquilo que lhe interessa, a população deixa de ter contato com certas informações que seriam essenciais para formular uma opinião bem embasada a respeito de determinado assunto, ou tomar uma atitude que possa a afetar direta ou indiretamente.
Dessa forma, a comunidade tende a basear as próprias convicções somente nas informações que lhe convém, dado que a tecnologia avançada dos bancos de dados atuais selecionam os conteúdos de forma que o indivíduo tenha contato somente com o que quer, por conseguinte agindo como agravante da alienação da população em geral.
Nessa conjuntura, torna-se necessária a adoção de uma série de medidas que abram os olhos da população para o cenário agravante. Primeiramente, o Ministério da Educação deve incluir nas grades curriculares dos ensinos fundamental e médio aulas que promovam o debate de assuntos da atualidade, induzindo os alunos a buscarem cada vez mais informações sobre os assuntos discutidos, ressaltando a importância dessa busca na formação do cidadão. Os alunos, por sua vez, devem ser incentivados a compartilhar o conhecimento adquirido com o restante da população, como adultos e idosos, seja por meio de simples diálogo ou campanhas supervisionadas por professores, dado que as gerações passadas, em consequência da forma como foram criadas, tendem a basear as próprias opiniões somente na cultura oral, deixando de averiguar a validade das informações com as quais têm contato.