A prática do Bullying no ambiente escolar
Desde o Iluminismo, muitos teóricos pregam a conceito de que uma sociedade só progride quando seus cidadãos se mobilizam para resolver o problema do próximo. Indo de encontro a esse pressuposto, quando se fala do bullying no ambiente escolar brasileiro, pouco ou nada se faz para resolver esse revés. Isso se evidencia não só pela incapacidade da escola em identificar esse distúrbio, mas também pela falta de punição socioeducativa do autor.
É irrefutável que esse distúrbio não só existe como vem sem ampliando gradativamente. Por conta disso, é preciso analisar os motivos causadores desse transtorno, entre os quais, aparece como um dos mais recorrentes a inabilidade da esquipe escolar em identificar e intervir nessa prática. Isso acaba deixando, muitas vezes, os alunos sem um suporte especializado na área, tornando o ambiente escolar um terreno fértil para o bullying. Consequentemente, tal falha acaba, contribuindo para maximização dessa mazela social.
Vale também ressaltar que a falta de punição socioeducativa, por parte da família e escola, desses jovens é o maior estimulante a essa atividade delituosa. Esse fator caba se materializando em casos como o veiculado pelo portal UOL, no qual, um aluno de uma escola de Goiânia/GO, acabou matando dois colegas de classe que o bulinavam. Diante do exposto, fica claro o resultado a que as sequelas, psicológicas, das agressões podem levar.
Fica, evidente, portanto, que os fatores motivadores desse impasse precisam ser resolvidos. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação, por meio de portaria, instaurar treinamentos anual, para os professores sobre como lhe dá com práticas ligadas ao bullying, no intuito de suprir as necessidades comunidade escolar. Ademais, a OAB em parceria com escolas e famílias, por meio de debates, precisam encontrar meios educativos de penalizar quem comete essa infração, de modo inibir essa realidade. Assim, os iluministas viriam seus ideais se tornando inerentes a vida humana em sociedade.