O debate sobre a burocracia tem sido atual, todavia este debate ocorre há tempos, como o período de administração burocrática que o país já teve. Historicamente o Brasil já teve três modelos de administração, quais sejam: Regime Patrimonialista, Administração Burocrática e o modelo atual chamado de Gerencial.
Nesse ínterim, dos modelos mais antigos aos atuais, quando o modo utilizado era o burocrático a administração do Brasil se preocupava com a estrutura do sistema e com a rigidez formal que se julgava necessária. Dessa forma, o molde burocrático era visto como demorado e cheio de formalidades que não resolvia o problema da sociedade, visão esta que ainda perdura.
Por outro lado, o modelo gerencial foi criado para consertar as falhas do anterior, ou seja, do burocrático. Nesse sentido, o molde gerencial concede uma prerrogativa maior aos servidores do Estado, para que tratem os cidadãos como verdadeiros clientes, isso gera na sociedade um efeito de resultados e a visão de que o Estado funciona para o bem das pessoas.
Diante do exposto, faz-se necessário que a alta administração do país em conjunto com o Governo Federal melhore o modelo gerencial já implantado. Para isso, deve criar programas para dar flexão à estrutura da administração direta e indireta, pois isso melhora a eficácia, ou seja, os resultados que alcançam. Além disso, criar uma forma de contato direto entre o cidadão e os gestores de órgãos e instituição pública, por exemplo. Tudo isto mostrará que a formalidade do modelo gerencial associada aos resultados do modelo burocrático é boa para o cidadão.