discurso de ódio no brasil
suicídios, assassinatos, agressões, injúrias. tais eventos são rotineiramente noticiados pela mídia, tendo como motivações discursos de ódio: manifestações, geralmente infundadas, contra indivíduos, grupos e seus direitos. no brasil, esse fenômeno é cícilico, cabendo investigar por que há facilidade para colocá-lo em prática e ausência de empatia.
as manifestações de ódio ao outro são frequentes na história humana, resultando em conflitos de múltiplos portes contra etnias e países. em nosso tempo, observamos incremento dessas ações com a popularização de redes sociais, nas quais há um suposto anonimato, a exemplo do assassinato do estudante da ufrj, diego vieira machado, vítima de homofobia e rotineiramente ameaçado via facebook, cujo assassino não foi identificado.
claramente, há também origens "offline? para tais discursos. ganhando força em tempos de crises social e econômica, a exemplo dos fascismos e a vigente no brasil, surgem personagens paradoxais aos seus cargos públicos, como o deputado jair bolsonaro, que deveria trabalhar por maiores empatia e civilidade à população, ao invés de propor segregações e violências. tais agressões, tomadas como inofensiva por ele e simpatizantes, resultam na morte de diego e demais minorias do país.
é necessário que o ministério da justiça em parceria com o instituto rio branco de diplomacia busquem cooperações legais com sites e redes sociais estrangeiras, a fim de identificarem agressores e assassinos que utilizam aquele espaço. em adição, os ministérios da educação e comunicação devem veicular campanhas educativas em rádio, tv e internet sobre empatia e a função de cada cargo público.