A educação é o fenômeno que compreende todas sociedades, segundo a teoria marxista, ela representa um eixo de pesquisa em meio a governos de classes, pois tem a capacidade de selecionar, excluir e incluir demandas de acordo com a necessidade de seus representantes. Por aí, se percebe que em meios aos currículos escolares de redes públicas e privadas há sempre uma intencionalidade política. Enquanto nas instituições de escolas públicas foi possível perceber um empenho em incluir cegos, surdos, pessoas com paralisia e outros (representado na LDB 9394/96) , as escolas particulares foram mais rígidas nesse contexto. Por isso, publicado no jornal o Globo de 2016, o STF exigiu que as escolas privadas aceitassem os alunos com deficiência física e intelectual.
Evidentemente que a educação é um campo político, portanto haverá sempre causas de discussão. Entretanto, a pauta da questão inclusiva foi decida em 1994 com A Declaração de Salamanca, que abordava fatores relevantes para a construção de uma sociedade mais justa para as pessoas com alguma deficiência física ou intelectual. Compreende-se pessoas com deficiência intelectual algumas CID entre elas TDH, Síndrome de Down e outras.
Em síntese, vale ressaltar que o documento mencionado acima tem por meta alcançar uma sociedade sem preconceito, pois em seus muitos artigos deixa claro que ao promover a conivência de criança ditas normais e crianças com necessidades educacionais especiais, tem a finalidade de que, por meio, da convivência seja possível ampliar a mentalidade dos futuros cidadão, pois outrora as pessoas com deficiências eram tratadas de forma desumana sendo, muitas vezes, isoladas, escondidas, abandonas. Fato que já foi alvo de muitos filmes de sucesso como Hair man , Meu nome é Rádio, no qual as personagens foram criadas longe de suas famílias ; as novela também já relataram esses fenômenos como em Laços de Família quando uma avó deu a neta com síndrome de Down para a adoção.
Surpreendentemente, as escolas da redes públicas foram as primeiras a se estruturarem fisicamente e no quadro de pessoal exigindo que existam professores com formação específicas para garantir aos estudantes melhor estrutura e amplitude no saber, pois o currículo deve ser adaptado de forma que a necessidade do aluno seja suprida e o faça acompanhar os outros estudantes, ação que pode ser entendia como a equidade. No entanto, as escolas particulares muitas vezes se recusam a aceitar tal aluno, pois exige teste de habilidades que muitos não podem realizar devido suas singularidades e os familiares precisam arcar com a despesas do funcionários de acompanhamento, fato que também foi assunto da notícia do Jornal o Globo de 2016.
Todavia, muitos membros da sociedade afirmam que colocar os alunos deficientes juntos com os alunos normais é uma forma de discriminação, já outra parcela afirma que mantê-los em escolas especializadas é o reforço a guetiação. Certamente, centros como APAE, Institutos do surdos no Rio de Janeiro e o Instituto são Rafael em Belo Horizonte, atendem com perfeição nas áreas de suas competências, garantido, não somente a educação, mas também a construção do indivíduo como um todo, mas deixá-los em maior tempo no convívio de pessoas com deficiência não deixa de ser uma exclusão.
Sendo assim , a melhor forma de se construir uma escola de valor, é garantir que todos tenham acesso à educação, pois em 1990 a declaração mundial sobre Educação para todos exigia que os governantes se esforçassem para melhorar o ensino da américa latina. Sabe-se que os educandos deficientes saem muito caros, pois necessitam de ambientes adequados e profissionais qualificados para os auxiliarem, pois suas singularidades precisam ser respeitas. Cabe então, ao poder legislativos a garantia do cumprimento das leis já existentes, garantir a acessibilidade nas escolas e por toda a comunidade; ao poder executivo em cobrar das instituições que atendam os quesitos legais para estrutura física; e as escolas cabe, além da qualificação dos profissionais, garantir o bom acolhimento do corpo escolar.