Não tem graça!
Bullyng, falta de empatia, xenofobia, é o que atualmente parte dos brasileiros sofrem. De acordo com o sociólogo alemão Dahrendorf no livro ´´A lei e a ordem´´ a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao cenário atual, de maneira que muitas pessoas ainda sofrem com o analfabetismo e o outro lado do preconceito vem das gírias regionais.
Em primeira análise, é fundamental pontuar que a deficiência na fala e escrita de acordo com a norma culta deriva com a baixa atuação dos setores governamentais, segundo o pensador Thomas Hobbes o estado é responsável por garantir o bem estar de todos, e quando se vê à precariedade do ensino nos interiores do norte e nordeste, sabe-se que os princípios da equidade vem sendo burlados, conseguentemente afetando os mais necessitados.
Dizia o sociólogo Francês, Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida que aprende a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende, através desse trecho, é imperativo ressaltar o uso das gírias´´diferentes termos utilizados por cada região´´, uma vez utilizando fora de sua região, como por exemplo: Oxe, Uai, torna-se motivo de chacota acarretando em bullying e xenofobia. Tudo isso retarda a solução do empecilho, já que a ignorância da sociedade contribui para a perpetuação desse quadro degradável.
Portanto, é mister que o Ministério da educação e cultura (MEC), disponibilize capital principalmente para os territórios mais carentes, assim sendo revertido em educação, além de campanhas publicitárias para alcançar o maior número de indivíduos que a xenofobia é crime e o bullying não é engraçado, só dessa maneira haverá uma sociedade justa para todos.