Tema de redação – Mobilidade urbana: uma questão de acessibilidade

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação. Redija texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Mobilidade urbana: uma questão de acessibilidade”.

Texto 1 sobre mobilidade urbana

O Brasil sempre apresentou graves problemas de infra-estrutura para melhorar a segurança e atender às necessidades das pessoas, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência física, seja em espaços públicos abertos ou clínicas, escolas e prédios residenciais. A falta de visibilidade às PCD’s é preocupante e é um desafio para a sociedade. De acordo com o IBGE, 24% da população brasileira é composta por pessoas com deficiência física, ou seja, 45 milhões de brasileiros precisam lutar diariamente para ter o mínimo de mobilidade que deveria lhes ser de direito. A maior parte dessas pessoas precisa da cadeira de rodas para se locomover.

Fonte: https://www.paxbahia.com.br/blog/55-acessibilidade-para-deficientes-fisicos.html

Texto 2 sobre mobilidade urbana

Para uma pessoa com deficiência, são diversas as barreiras encontradas nos espaços urbanos. Faltam rampas de acesso, edifícios com elevadores, banheiros adaptados e lojas e calçadas niveladas. Além disso, o ambiente caótico e barulhento da metrópole é um campo minado sensorial.

É fato que quem possui algum tipo de deficiência é menos propenso a se socializar ou trabalhar por não contar com meios de transporte acessíveis. Além disso, uma cidade que não oferece acessibilidade em sua área urbana perde grandes somas de dinheiro provenientes do turismo e do comércio.

Hoje em dia, alguns aplicativos de mapeamento tornam mais fáceis à tarefa de se deslocar por uma grande cidade, medindo o nível de inclinação de ruas importantes e oferecendo rotas alternativas. Isso favorece também idosos e outras pessoas com problemas de deslocamento.

A tecnologia também colabora oferecendo um tempo maior na abertura de portas automáticas, corrimãos que flanqueiam ambos os lados de escadas e cadeiras inteligentes. Sistemas sonoros ajudam quem possui problemas auditivos e placas em Braille, sinalizações táteis e outros itens favorecem os deficientes visuais.

Muitos locais de uso público, como as estações de transporte por trilhos, também já estão livres de barreiras. Em Washington, capital dos Estados Unidos da América, por exemplo, todas as 91 estações de metrô e ônibus são completamente acessíveis.

No Brasil, todas essas necessidades esbarram nas péssimas condições de preservação das nossas vias. Existem normas técnicas em vigor desde 2009 que orientam o cumprimento da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Nelas constam alguns pontos importantes para a acessibilidade urbana. Confira:

Rampas – a largura das rampas é determinada de acordo com seu uso. A mínima em novas rotas acessíveis é de 1,5 m. Em construções já existentes, ela pode ser de apenas 90 cm, dependendo do projeto;

Pisos – os pisos devem possuir superfície regular, firme, estável e antiderrapante. A inclinação transversal máxima da superfície pode ser de 2% para pisos internos e 3% para pisos externos. Inclinações maiores que 5% são rampas. É necessário evitar que as cores e estampas dos pisos causem qualquer sensação tridimensional nos usuários;

Rotas – nas edificações e aparelhos públicos, todas as rotas devem ser acessíveis, inclusive as que interligam departamentos diferentes alocados em um mesmo prédio. A separação entre as diversas rotas acessíveis não pode ser maior que 50 m. A sinalização das entradas acessíveis é imprescindível.

Fonte: https://www.watplast.com.br/blog/acessibilidade-urbana-veja-os-principais-desafios-no-desenvolvimento/ – adaptado

Texto 3

O conceito de “acessibilidade para toda a população” abrange tipos diversos de pessoas, com capacidades e necessidades distintas – há os com deficiência visual ou auditiva, e também aqueles em cadeira de rodas. Portadores de alguma deficiência física representam de 10 a 12% da população mundial (cerca de 700 a 800 milhões). Destes, 80 a 90% vivem em países em desenvolvimento; dos que têm idade para trabalhar, 80 a 90% permanecem desempregados.

Na cidade de São Paulo, estima-se que existam 4,5 milhões de deficientes físicos (o número correto sairá no final de dezembro, com o resultado do Censo-Inclusão, lançado em março pela prefeitura). Dada sua condição, a grande maioria destas pessoas depende do transporte público para chegar aos locais de trabalho e lazer. Tudo isso  numa cidade repleta de barreiras físicas – sistêmicas (da infraestrutura) e atitudinais (geradas pelas pessoas).

Nossa compreensão do que seja deficiência também vem evoluindo. Cada vez mais, entende-se a deficiência física não somente como uma condição estática: a deficiência – e o seu grau de gravidade –  depende do ambiente em que se vive.  Ou seja, se a cidade der condições a alguém em cadeira de rodas de sair de casa e retornar, em tempo razoável, de um trabalho digno, e após essa jornada ir ao cinema e achar um bom lugar para assistir ao filme,  é possível dizer que essa deficiência já não é tão grave. Da mesma forma, quando a cidade não é acessível, qualquer deficiência se torna mais séria, e multiplicam-se os danos econômicos e morais que afligem o deficiente: a pessoa com idade para trabalhar não consegue chegar no trabalho, e a criança deixa os estudos porque não há escola acessível.

 Fonte: https://www.watplast.com.br/blog/acessibilidade-urbana-veja-os-principais-desafios-no-desenvolvimento/

Exemplo sobre mobilidade urbana

Acessibilidade é a possibilidade que as pessoas com algum tipo de deficiência devem ter para transitar, assim como os demais indivíduos, pelas cidades. Ela é necessária para que exista uma sociedade minimamente igualitária e que consiga oferecer oportunidades para os indivíduos, idependente de suas características físicas. No entanto, essa questão não é trabalhada como deveria, fazendo com que milhoẽs de PCD’s enfrentem inúmeras dificuldades no dia a dia.

No Brasil, a acessibilidade é de estrema relevância, mas é comum que as leis, como o próprio Estatuto da Pessoa com Deficiência, não sejam cumpridas de fato, o que é um grande desafio no país. Além disso, é muito comum o preconceito relacionado às pessoas que dependem das questões de acessibilidade, visto que esses cidadãos são vistos como seres inferiores por grande parte da população, o que manifesta com clareza uma atitude preconceituosa.

Esse preconceito, existe pois são poucas as propagandas que discutem a respeito da acessibilidade e da aceitação de pessoas com deficiências, como também a falta de discussão sobre esse tema nas escolas. Pensando nesse assunto, é necessário que ocorra uma mudança muito ampla na sociedade, para que essa questão possa ser
amenizada.

Sendo assim, o Estatuto da Pessoa com Deficiência precisa ser colocado em prática, para que possa funcionar de maneira efetiva e suprir as necessidades de mobilidade de pessoas com deficiência. Além disso, é necessário que as escolas, por parte do Ministério da Educação, comecem a discutir sobre as questões que envolvem a deficiência, até mesmo para quebrar grande parte do preconceito da sociedade. Isso deve ser feito tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio, para que as pessoas já se formem com uma visão correta acerca desses indivíduos. É necessário também que o Governo Federal faça propagandas que discutam o tema mostrando a importância do respeito às pessoas com deficiência. Com essas ações, será possível reduzir esses problemas e promover a qualidade de vida de pessoas com deficiência.

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Veja agora as principais dúvidas sobre redação de mobilidade urbana:

O que falar em uma redação sobre mobilidade urbana?

Uma redação sobre mobilidade urbana poderia abordar a importância de investimentos em transporte público eficiente, ciclovias, pedestres e redução do uso de veículos particulares para melhorar a qualidade de vida nas cidades.

Como fazer uma redação com o tema mobilidade urbana?

Introdução: Explique a importância da mobilidade urbana nas cidades.
Desenvolvimento: Aborde os desafios e consequências negativas da mobilidade urbana inadequada.
Soluções: Apresente propostas como investimentos em transporte público, ciclovias e planejamento urbano.
Exemplos: Utilize casos reais e dados para embasar seus argumentos.
Conclusão: Destaque a importância de priorizar a mobilidade urbana sustentável para cidades melhores.

O que dificulta a mobilidade urbana?

Diversos fatores podem dificultar a mobilidade urbana, como o excesso de veículos particulares, falta de infraestrutura adequada, congestionamentos, deficiências no transporte público, falta de planejamento urbano e falta de prioridade para pedestres e ciclistas.

O que fazer para melhorar a mobilidade urbana no Brasil?

Para melhorar a mobilidade urbana no Brasil, é necessário investir em transporte público eficiente, expandir a infraestrutura de ciclovias e calçadas, promover o uso de meios de transporte sustentáveis, como bicicletas, e adotar um planejamento urbano mais inteligente e integrado.

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