Desde a Revolução Francesa, ideias de igualdade, liberdade e fraternidade são posto em xeque perante a sociedade. Quando se observa a falta de medidas corretas para o fim do trafico de drogas no Brasil, percebe-se que esses ideais revolucionários não se solidificaram na sociedade, seja pela visão de que tráfico é só caso de polícia, seja pela falta de reinserção do ex traficante, assim causando mortes e violência nas grandes cidades do país. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal postura negligente.
Em primeiro lugar, de acordo com a Constituição Federal de 1998, é dever do Estado prover o bem-estar social, com enfoque em saúde, segurança e educação. Porém, isso não se constata na prática, visto que, nas terras tupiniquins, nos locais mais pobres, o governo não se faz presente, não cria nenhum tipo de programa o qual investe em emprego, renda e educação nesses locais. E por conta disso, os jovens, sem perspectivas, acabam indo para o tráfico de drogas como forma de trabalho, sendo assim, as favelas ficam violentas e os governantes só entram lá com a força policial para reprimir e perpetuar o ciclo de violência. Então, todo essa caos existe por conta do desrespeito à carta magna.
Outrossim, segundo o Conselho Nacional de Justiça, mais de 70% dos presos voltam a cometer crimes no país. Dito isso, uma das forma de acabar com esse comércio ilegal, é captar esse preso para o mercado de trabalho formal, para que ele não volte a traficar, e por conseguinte pegar em armas e se filiar há alguma facção criminosa. Ademais, projetos de educação profissionalizante, como por exemplos, cursos de técnicos e tecnólogos são uma excelente forma de capacitar o preso e enfraquecer o tráfico. Logo, esse mal precisa acabar.
É evidente, portanto, que ainda há entraves para a construção de um mundo melhor. Destarte o presidente da República em conjunto com o Ministério da Educação e da economia, deve criar um plano nacional de capacitação profissional nas favelas e com cotas para ex traficantes. Por meio de centros especializados os quais eles poderão estudar, receber uma bolsa permanência, para conter evasão, e ganharem cartas de recomendação do Estado para empresas parceiras do projeto, com o intuito de diminuir a mão de obra do tráfico, e por consequência enfraquecendo-o. E assim, a sociedade brasileira fique cada vez mais próxima daquela idealizada pela Revolução Francesa.