Comece a estudar agora e saia na frente para alcançar a Nota 1000 no ENEM
Em duas colunas anteriores, mostramos que os efeitos adversos da maconha não são poucos nem desprezíveis e que o componente psicoativo da planta pertence à classe dos canabinoides, substâncias dotadas de diversas propriedades medicinais. Falamos das evidências de que fumar maconha pode causar dependência química – embora menos intensa do que a da nicotina, da cocaína ou dos benzodiazepínicos, que mulheres e homens de respeito tomam para dormir. No final, dissemos que o inegável interesse medicinal dos canabinoides não é justificativa para a legalização da droga, já que a imensa maioria dos usuários o faz com finalidade recreativa. Acho que a maconha deve ser legalizada por outras razões. A principal delas é o fracasso retumbante da política de “guerra às drogas”. De acordo com o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012 pelo grupo do Dr. Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. Descontados os menores de idade, seriam 7,8 milhões de pessoas. Perto de 3,4 milhões haviam usado no ano anterior. Como se trata de droga ilegal, poderíamos considerá-los criminosos, portanto passíveis de prisão. Quantas cadeias seriam necessárias? Quem aceitaria ver o filho numa jaula superlotada, porque foi pego com um baseado? Legalizar, entretanto, não é empreitada corriqueira, como atestam as experiências do Colorado, Washington, Holanda e Uruguai. Quem ficaria encarregado da produção e comercialização, o Estado ou a iniciativa privada? [...] São tantas as dificuldades, que fica muito mais fácil proibir. Tudo bem, se as consequências não fossem tão nefastas. A que levou a famigerada política de guerra às drogas, senão à violência urbana, crime organizado, corrupção generalizada, marginalização dos mais pobres, cadeias abarrotadas e disseminação do consumo? Legalizar não significa liberar geral. É possível criar leis e estabelecer regras que protejam os adolescentes, disciplinem o uso e permitam oferecer assistência aos interessados em livrarse da dependência. O dinheiro gasto na repressão seria mais útil em campanhas educativas para explicar às crianças que drogas psicoativas fazem mal, prejudicam o aprendizado, isolam o usuário, tumultuam a vida familiar e causam dependência química escravizadora. Nos anos 1960, mais de 60% dos adultos brasileiros fumavam cigarro. Hoje, são 15% a 17%, números que não param de cair, porque estamos aprendendo a lidar com a dependência de nicotina, a esclarecer a população a respeito dos malefícios do fumo e a criar regras de convívio social com os fumantes. Embora os efeitos adversos do tabagismo sejam mais trágicos do que os da maconha, algum cidadão de bom senso proporia colocarmos o cigarro na ilegalidade? Manter a ilusão de que a questão da maconha será resolvida pela repressão policial, é fechar os olhos à realidade, é adotar a estratégia dos avestruzes. É insensato insistirmos ad eternum num erro que traz consequências tão devastadoras, só por medo de cometer outros.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/legalizacao-da-maconha/
A legalização da maconha se tornou um tema bastante importante por conta da discussão acerca de seu uso. Isso porque, por mais que seu caráter de dependência quimíca seja elencado, são inúmeros os benefícios medicinais que a mesma pode contribuir, tais como efeitos anticonvulsivos e anti-inflamatórios. Assim, esse debate acaba por trazer opiniões diversas, contribuindo ou não para um cenário diferente do atual - tráfico de drogas, mortes e violências -. Dessa forma, faz-se necessário discutir acerca dos impasses que abrangem essa conjutura. Em primeira análise, é notório que essa erva contribui para o beneficiamento da medicina, pois possui vários estímulos essenciais à saúde. Na série Grey's Anatomy, a qual aborda a vivência hospitalar de médicos e enfermeiros, em alguns episódios é mostrado o uso da planta como tratamento eficaz em doenças que não responderam a outros remédios ou procedimentos, ou seja, sua aplicabilidade trouxe um avanço ou solução para problemas que antes não haviam qualquer conclusão. Outrossim, é válido destacar a comparação quanto à sua dependência em relação a outros entorpecentes lícitos, a exemplo do cigarro e do álcool. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco e as bebidas alcoólicas apresentam maior concentração viciosa se comparado a maconha. Ademais, o tabagismo traz uma porcentagem ascendente no número de mortes e doenças cancerígenas quanto ao fumo da maconha. Portanto, se torna imprescíndivel a revisão dessas ideias. Nesse sentido, o Poder Público, mediante o Poder Legislativo, deve criar uma lei para legalização da maconha com algumas restrições, como a venda em farmácias e quantidades fracionadas para cada indivíduo, a fim de contribuir na saúde da sociedade e, por consequência, diminuir indíces de morte e tráfico de drogas. Além disso, como forma de punição à norma apresentada, pena de multas com valores altos tanto para as farmácias quanto para os clientes e, ainda, trabalho voluntário para que não haja fraudes e forneça harmonia ao corpo social.
Ver redaçãoA legalização e descriminalização da maconha são temas extremamente importantes e muito discutidos no nosso país. A proibição total do plantio, cultura, colheita e exploração por particulares da maconha, em todo território nacional, ocorreu em 25/11/1938 pelo Decreto-Lei nº 891 do Governo Federal, uma proibição baseada em suposições, preconceito e principalmente falta de informação. A maconha pode sim apresentar alguns malefícios à saúde, como qualquer outra substância entorpecente, entretanto pode trazer também inúmeros benefícios comprovados, como por exemplo tratamento de dores e convulsões. A Cannabis sativa começa sua história no Brasil logo em seu descobrimento, trazida pelos escravos africanos nos navios negreiros, e seu uso se disseminou em todo o território, sendo até mesmo cultivada pelos indígenas nativos para o consumo próprio. Juntamente com o preconceito racial, surge o prejulgamento e a incompreensão do povo e das autoridades em relação à erva, que infelizmente se estende até os dias atuais. A falta de informação correta é o principal motivo dessa proibição equivocada, pois diferentemente do álcool e do cigarro, não existem estudos que comprovam dependência química causada pela droga, muito pelo contrário, a maconha pode ser utilizada em vários tratamentos medicinais como anticonvulsivo, anti-inflamatório, antidepressivo e anti-hipertensivo. Além de ser usada também como analgésico e no tratamento para aumentar o apetite. Os usuários de maconha no Brasil são obrigados à passar por situações de risco e entregar dinheiro nas mãos do crime organizado, para ter acesso à uma erva que na maioria das vezes tem uma péssima qualidade e procedência duvidosa, o que aumenta ainda mais o poder de fogo destes criminosos, que aterrorizam a vida de cidadãos de bem e são uma grande ameaça à segurança pública. No Canadá por exemplo, com a recente legalização e regulamentação do uso da Cannabis (tanto recreativo como medicinal), o governo chegou a lucrar aproximadamente 139 milhões de dólares nos primeiros 5 meses, sem contar que é muito mais seguro para os usuários que sabem da onde está vindo a substância e os efeitos que ela pode ter em seu corpo. Em conclusão, a polêmica que envolve a legalização e regulamentação do uso da erva no Brasil é baseada em maior parte em suposições equivocadas e falta de informação confiável. Juntamente com o uso legal da substância vem a diminuição de força do crime organizado, implementação de taxas que poderiam ser utilizadas pelo governo, informações confiáveis, quebra de tabu em relação à droga, segurança dos usuários, surgimento de empregos e inúmeros outros benefícios. Infelizmente o conservadorsimo e a falta de conteúdo informativo impedem que algum projeto de lei relacionado à legalização seja aprovado pelo governo brasileiro. O que poderia ser alterado com um simples projeto governamental de divulgação e educação sobre a droga pelas redes sociais e internet, com o objetivo de informar melhor o povo e quebrar esse tabu que nasceu junto com o descobrimento do Brasil.
Ver redaçãoO filme documentário “Ilegal”, dirigido pelo brasileiro Tarso Araújo, retrata a história de mães que buscam, em medicamentos derivados da cannabis – conhecido como “maconha”- uma saída para a doença de seus filhos, lá são abordadas as dificuldades burocráticas e jurídicas pelas quais passam os pacientes na procura de um tratamento. De maneira análoga, a legalização da maconha no Brasil, ainda está longe de ser debatida de maneira efetiva, já que muitos tabus ainda não foram desmitificados e há, ainda, muitos questionamentos a serem estudados. Diante disso, a assídua e ineficaz guerra contra o tráfico e os benefícios que a maconha traz para tratamentos médicos, são questões a serem levantadas a respeito da sua ilegalidade. Antes de tudo, é valido afirmar que os confrontos às drogas está cada vez mais longe de acabar, esse fato é justificado à medida que o Governo não se flexibiliza para legalizar o seu consumo. Segundo estudo do Atlas da Violência 2019, em 2017, foram cerca de 65 mil mortes em decorrência de uma disputa sangrenta entre facções, por rotas de tráfico de drogas, no Norte e Nordeste, com isso, levando em conta que o comércio de maconha gera muitos lucros, é fato, que as pessoas envolvidas no seu mercado, teriam sido salvas se o Estado já tivesse flexibilizado discussões a respeito da legalização das drogas. Outrossim, as vantagens que a maconha traz para o tratamento de doenças se torna uma tese a ser levada em conta quando se fala da sua legalização. Recentemente, foram descobertos vários benefícios que a cannabis traz como medicamento, entre elas o câncer, a depressão e o HIV, as quais são doenças mortais que, segundo estudos, podem sem tratadas com o seu consumo. Sob esse viés, é certo que essa planta faz jus a um maior espaço ao compará-la com a serventia de outras drogas liberadas, já que mata menos, sendo menos letal, por mais que seja prejudicial ao trazer vício e dependência ao consumidor. Assim, a sua alforria seria de grande avanço pra medicina. A ilegalização da maconha, vista por um prisma negativo é, portanto, um problema de raízes históricas e governamentais a ser combatida. Dessarte, urge que o Poder Legislativo disponha, por intermédio de reformas constitucionais, ações que pretendam tornar a utilização da cannabis mais clemente perante a lei. Desse modo, muitos desdobramentos gerados pela ilegalidade dessa droga se tornarão inábeis, como também documentários que falam sobre a sua restrição.
Ver redaçãoA legalização da maconha é um tema que vem ganhando espaço em debates no mundo hodierno, tendo como consequência, a regulamentação dela em alguns países. O pedido para aprovar o uso e a venda da Cannabis não é embasado na sua utilização recreativa como entorpecente, mas sim nas suas fortes propriedades medicinais, que podem acarretar em enormes avanços no campo da saúde. Alguns países, como o Brasil, vivem uma guerra contra os grandes carteis e facções, que inserem drogas dentro da sociedade, fazendo isso de forma que coloca a vida de muitas pessoas em risco. A legalização da maconha, que é uma das principais fontes de renda destes grupos criminosos, iria fazer com que o mercado negro em que a Cannabis é comercializada perdesse força devido aos aspectos negativos que apresentaria em relação à uma loja regulamentada. Além de enfraquecer o crime que assusta a população, inserir a maconha de forma legal dentro da sociedade traria diversos impactos positivos dentro do meio medicinal. As propriedades da Cannabis ajudam de forma comprovada em convulsões, em aplicações terapêuticas e em outras diversas áreas. Também são desenvolvidos importantes estudos acerca da ajuda de derivados da planta no tratamento contra o câncer. Argumentos contra a maconha dizem que a legalização iria apenas aumentar o número de pessoas entorpecidas na sociedade, gerando prejuízos, como o uso no trânsito, acarretando em acidentes, aumentando os índices de tragédias que já são causadas pelo uso do álcool. Este problema pode ser resolvido com a promoção de palestras conscientizadoras acerca do uso correto da Cannabis. Um exemplo da eficácia deste método é o cigarro, que após anos de movimentos e palestras com o objetivo de mostrar suas consequências, índices apontam que o uso dele vem diminuindo cada vez mais, tendo uma queda próxima de 45% nos últimos 50 anos. Portanto, entende-se que a liberação da Cannabis pode ser de extrema vantagem para a sociedade. Então, os governos deveriam regulamentar o uso e distribuição da maconha, aplicando burocracias em sua venda, como a apresentação de laudo médico. Esta atitude influenciaria tanto no meio social quanto no meio da saúde, enfraquecendo o crime e auxiliando no tratamento de enfermidades.
Ver redaçãoNa música "Artigo 157", do grupo Racionais MC, em um trecho é citado o ato de fumar maconha, "já fumei um, ligeiro pros covarde".De forma análoga, no contexto da sociedade brasileira muitos jovens fazem o uso recreativo desta planta, contudo,este hábito pode causar diversos problemas a juventude como evasão escolar e perda de foco.Dessa forma, cabe ao Estado resolver esse impasse. Em primeiro lugar, pode-se pontuar a importância da educação para a formação humana.Desse modo,o filósofo Immanuel Kant postula que a educação faz o homem,logo, podemos relacionar o baixo desempenho de alunos que fazem uso regular de cannabis com uma qualidade inferior de aprendizado.Consequentemente,ocorre uma desvalorização da importância da educação fazendo com que muitos alunos evadam da escola. Eventualmente,com a grande ultilização da canabis pode ocorrer um certo desvio de caminho, na frase "galinha acompanha pato morre afogado".Desse modo, nos faz pensar que se o jovens acompanhar uma vida desfocada de estudos não terá uma vida de grande sucesso em seu futuro. Portanto, para que ocorra um combate ao uso de maconha, cabe ao Governo Federal por meio do Ministério da Saúde a criação de um programa de reabilitação para jovens usuários de entorpecentes, este programa deve ser ministrado por profissionais da área de saúde e pedagogia.Para que por fim, a educação seja colocada em primeiro lugar no Brasil.
Ver redação“Viver é experimentar”, um dos comentários feitos pelo ex-presidente uruguaio José Mujica em entrevista à BBC World, na oportunidade estava-se discutindo sobre a regulamentação da maconha no país. Contudo, é perceptível a resistência de muitos países acerca de uma lei regulamentadora do uso recreativo da droga, já que a maioria das nações ocidentais é afetada pelo “Soft Power” americano, ou seja, a influência que os E.U.A exerce sob outros Estados e nações, por intermédio cultural e ideológico. Uma vez que, Harry Anslinger juntamente a Willian Hearst promoveram campanhas, por meio de jornais e HQ´s, contra a maconha em meados da década de 30 e, desde lá a imoralidade pairou sob a droga. Em contraste, a maconha deveria ser legalizada, romper com este senso comum é fundamental para reduzir o lucro do narcotráfico, promover o desmantelamento de estereótipos quanto a usuários e facilitar o acesso aos que precisam. Em primeiro lugar, faz-se notório o fracasso do plano político de combate as drogas, iniciado pelo ex-presidente americano Richard Nixon com base nos ideais de Anslinger, visto que ao passar das décadas o consumo de drogas ilegais cresceu exponencialmente, mesmo com os meios violentos de supressão ao tráfico. Analogamente, observa-se constantes conflitos em morros e comunidades brasileiras, devido a intensa ação policial induzida pela “pequena” circulação de drogas e a preconceitos previamente estabelecidos. Contudo, reprimir com violência locais de pequeno tráfico é inviável, pois promove condições insalubres a moradores, não combate eficientemente a grande gama do narcotráfico e, gera gastos desnecessários aos cofres públicos devido a investimentos armamentistas. Logo, o único que sai lucrando é o narcotráfico, posto que suas grandes transações ocorrem fora dessa realidade e, detém o monopólio dentro desse mercado. Em segundo lugar, a desburocratização de tratamentos a base de maconha e seus derivados é de suma importância, uma vez que a droga já se apresentou como eficiente monoterápico em casos de distúrbios neuronais, como esclerose múltipla e epilepsia refratária, ou seja, quando outras drogas convencionais não surtiram efeito. Dessa forma, indivíduos acometidos por tais condições apresentariam expressiva taxa de controle e sobrevida perante a doença. É provável que em futuras gerações o consumo de drogas se torne hábito, visto que há uma tendencia em normalizar o que é comum a todos, o álcool por exemplo. Portanto, é necessário que o Governo Federal juntamente a Câmara dos Deputados, redijam emendas constitucionais, medidas que gradualmente legalizem a maconha, tanto para uso recreativo quanto para comércio fiscalizado. Seguidamente, deve-se ter vastas campanhas educativas a respeito da droga em vigência, promovidas pelo Ministério da Saúde. Em síntese, o capital acumulado pelo narcotráfico tenderia a diminuir devido a concorrência, com o amplo uso do psicotrópico, os estereótipos relacionados a raça cessariam com o tempo, além de que muitos refratários receberiam um tratamento adequado e eficiente.
Ver redaçãoA Constituição federal de 1988, prevê em seu artigo 6°', o direito à saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado quando se observa a legalização da maconha, dificultando,deste modo, a universalização desse direito. Logo, para compreender os fatores que contribuem como desafios do problema, é preciso analisar as causas desse assunto, assim como buscar possíveis soluções para suas consequências. Segundo o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENADE), cerca de 7% dos brasileiros entre 18 e 59 anos já fumaram maconha. No entanto, é importante salientar que a cannabis é a droga ilícita mais consumida do mundo e que o uso dela causa dependência, logo, a mesma é porta aberta para a criminalidade, já que alguns dependentes químicos praticam roubo e furto para sustentar o vício. Sendo assim, é inadmissível a sociedade aceitar tal negligência do Estado e do poder público. "E tá transformando em zumbi vários trutas da hora" diz o verso da música de MC Hariel, que retrata muito bem a realidade de uma parcela da população brasileira. Certamente, na teoria a legalização da maconha para uso medicinal é beneficente para a sociedade, porém, não pode ser motivo para legaliza-la, já que a maioria faz uso com finalidade recreativa, tendo como uma de suas consequências o aumento de doenças psiquiátricas. Sendo assim, depreende-se que a maconha não agrega valores sociais positivos. Em síntese, ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a Construção de um mundo melhor. No entanto, cabe à OMS (Organização Mundial da Saúde) em parceria com instituições de ensino, realizarem palestras, de modo a conscientizar crianças e jovens sobre os malefícios do uso da maconha. Dessa forma, se consolidará uma sociedade melhor onde o Estado desempenha corretamente sua função.
Ver redaçãoNo Brasil, o tráfico de drogas é um grande obstáculo, pois as autoridades tem dificuldades em combater o crime organizado, por conta do grande volume de traficantes e de vários pontos de drogas espalhados. Apesar do grande número de prisões, o número de bandidos não diminui, isso por que a substituição desses traficantes acontecem rapidamente, os jovens são atraídos pela facilidade de ganhar dinheiro e em um período de tempo curto, nem se quer pensam nas consequências. Isso se torna um problema para o Governo, que não possui nenhum controle sob a comercialização e para a sociedade que não sabe a real procedência daquele produto. Primeiramente, deve-se falar porque o cigarro se tornou algo legal, mesmo sendo tão prejudicial à saúde, até mesmo podendo levar a óbito, devido as grandes consequências do seu uso. As pessoas sempre tiveram facilidade em encontrar, em todo lugar existe um maço, e apenas nos anos 2000 foi criado uma lei para que a venda fosse permitida somente à maiores de idade, até então, sendo liberada a compra por menores. A mídia expunha como algo normal e incentivava seu uso mesmo sabendo os malefícios causados por ele. Os jovens de hoje, procuram a maconha como uma forma de fuga da realidade, com seu difícil acesso procuram esses pontos de drogas para adquiri-lá. Além disso, a maconha traz benefícios, usada muitas vezes como tratamento de doenças e também problemas psicológicos, como a ansiedade. Existem histórias de pessoas que se tornaram um ícone através dela, um exemplo é o Snoop Dog e Wiz Khalifa, que juntos avalancaram a carreira de cantores, criaram um álbum internacionalmente conhecido e o início dessa jornada foi através da maconha, por volta de 2013 criaram um filme biográfico - Mac e Davin no colégio - onde contam que o Snoop Dog era um traficante em sua escola e o Wiz Khalifa se tornou um de seus clientes, em certo dia após usar a maconha, tiveram a idéia de criar uma música que hoje é um sucesso, podendo se tornar exemplo para muitos. Você pensaria que seria possível um traficante qualquer se tornasse alguém tão reconhecido?! Portanto, com a dificuldade das autoridades em acabar com a exportação, venda e uso da maconha, se torna ineficaz tentar, isso só acarretaria mais gastos e bandidos mais bem preparados. Para que isso se torne algo mais controlado, o Poder Legislativo deve criar leis que permitam a comercialização em locais específicos como casas de artigos para fumo, e não sejam disponibilizados em qualquer ambiente. O Governo, permitindo seu uso em locais apropriados para fumantes. A Anvisa supervisionando os componentes do produto e as embalagens com as informações necessárias. Assim, tornando a venda controlada, garantindo a saúde dos usuários e a redução do tráfico de drogas.
Ver redaçãoA legalização da maconha, ainda hoje, divide opiniões, mesmo após a comprovação de seus avanços ao redor do mundo. Apesar dos problemas decorrentes do vício, os benefícios da legalização são inúmeros. Dentre esses, estão o progresso econômico e uma saída para a infindável guerra contra o tráfico. Ao contrário do que se pensa, a descriminalização da cannabis, pode auxiliar no combate às drogas e consequentemente, à violência. A problemática do tráfico, está originada na clandestinidade do comércio. Por isso, caso seja feito de forma legal, o Estado terá controle sobre o produto, fragilizando o narcotráfico, responsável por movimentar milhões de reais de maneira ilícita. Assim, o governo poderá restringir o acesso e identificar dependentes químicos, que carecem de tratamento. Como resultado, o Canadá, um dos países onde a planta é legalizada, observou-se não só uma melhora economica, devido aos impostos, como também, a diminuição do número de usuários, em especial, jovens. Em seguida, deve-se considerar os potenciais já confirmados. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o canabidiol (CBD), uma das substâncias presentes na maconha, é um excelente tratamento para diversas doenças, como casos de epilepsia, além do potencial em outros setores industriais. Diante disso, países como a China, já utilizam o cânhamo, uma variedade da planta, como alternativa para fibras. Ao considerar tais aproveitamentos, somados às condições favoráveis para o plantio no Brasil, a cannabis contribui também para a diversificação na produção nacional e a diminuição da dependência de outras mercadorias. Assim, ainda é fundamental debates sobre o tema na sociedade, para a quebra de estigmas. Portanto, cabe ao Poder Legislativo, a partir de tais discussões, flexibilizar o uso e a produção dos canabinoides, por meio de decretos e leis. Da mesma maneira, urge a criação de programas para tratamento de viciados, a partir dos impostos arrecadados com a venda legal, acompanhados da regulamentação da comercialização. Com a prática de tais medidas, será possível construir um ambiente mais seguro e produtivo.
Ver redaçãoAo analisar o artigo 28 da Lei 11.343/06, compreendemos que haverá medidas sancionadas exclusivamente para o usuário de drogas, dentre eles, o uso da maconha. O documento inerente a todo cidadão brasileiro pode conter algumas falhas, tornando a legalização da maconha no país, uma atitude benéfica. Em uma análise superficial, percebe-se o abismo entre o uso de cannabis e cigarro, por exemplo; um entorpecente com abundância de toxinas, dentre elas, a acetona, naftalina, níquel e agrotóxicos; evidenciando o narcótico naturalmente usado. Outrossim, pontua positivamente na sua eficácia no uso medicinal, como o auxílio no tratamento de câncer e AIDS. É conveniente recordar, que por ser uma erva, é livre de nicotina, uma toxina que devido ao seu uso, acontece o vício e o desencadeamento para outras dependências químicas. Pesquisas apontam, que 8 a cada 10 indivíduos que movimentam um ponto de tráfico, consumem maconha, consequentemente, diminuindo a segurança de moradores, principalmente periféricos, devida a baixa fonte de estudos, impulsionando homicídios causados por bala perdida e gatilho á prática de atos ilícitos. O fato de a validação desse uso ter se tornado algo improvável, encaixa-se em um pensamento da filósofa alemã Hannah Arendt, defende que, em resultado da massificação da sociedade, foi criada uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, porque aceitam e cumprem ordens sem se questionar. Aproveitando-se disso, não houve interesse nem de iniciativa privada e nem do governo a rever essa banalização desnecessária, pelo possível desentendimento na hora de sua comercialização. Logo, é imprescindível que esse cenário continue a perpetuar. Depreendendo a necessidade de combater esse obstáculo, o governo deve, por intermédio da revisão desta banalização, torne legalizada a maconha, a fim da diminuição de vícios, cura e tratamento de trágicas doenças, o maior apaziguamento e segurança de populações elitizadas e a quebra da massificação, assim como afirma Hannah.
Ver redaçãoDevemos regular ou proibir o uso da maconha no Brasil? Antes de tudo, a maconha é uma das drogas mais polêmicas da atualidade. Isso porque apesar de ter uso recreativo e apresentar danos ao organismo, essa planta apresenta componentes de grande importância a evolução da medicina. Em primeiro lugar, o uso dessa substância é ilegalizado no Brasil e segundo o artigo 33 a pena é de cinco a quinze anos para quem adquirir ou produzir. Em contrapartida países como o Uruguai, tanto o consumo como a venda e a compra são legalizado, porém para a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecententes(JIFE) essa lei afetou a luta contra o mesmo e especialmente a maconha em outros países. Em segundo lugar, é evidente as consequências que a aplicação dessa droga provoca a saúde, sendo as principais alterações nos batimentos cardíacos e na pressão arterial aumentando assim o desenvolvimento de doenças cardiovasculares ou AVC. E ainda, de acordo com cientistas a maconha encaminha o usuário para drogas mais pesadas, evidentemente aumentando índices de agressões e conflitos entre facções. Ademais, o uso da maconha na medicina vem se abrangendo tanto na produção de medicamentos quanto ao tratamento de doenças, principalmente a pessoas com epilepsia e câncer. Além disso a sensação de prazer que proporciona, muitos utilizam como forma de relaxar ou evitar a ansiedade. Portanto, a regularização no Brasil deveria ser em casos específicos, isto é, ao o uso medicinal. Por fim, o governo precisaria investir em planos mais eficazes com a polícia e tambem a intensificação de campanhas reduziria o desejo e consequentemente amenizaria as evidências de criminalidade e violência no país.
Ver redaçãoNo Brasil, a regulamentação de produtos a base de maconha foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com à decisão, produtos feitos com cannabis para uso medicinal podem ser vendidos em farmácias. Sob esse âmbito, não foi aprovada para fins recreativos ao público. Outrossim, legalizar o cannabis é tirar esse mercado dos traficantes e colocar nas mãos do Estado. É imperativo pontuar que o proibicionismo não é algo que ajuda os cidadãos, quando o governo tenta combater prendendo os usuários, acaba que os transformando em traficantes, fornecendo mais mão de obra para o crime organizado. Logo, a Constituição de 1988, assegura o acesso à cultura e o livre exercício de qualquer atividade econômica. Portanto, após a legalização, aconteceria que os pontos venderiam bem mais caros, desse modo, apenas as classes favorecidas teriam acesso ao produto, automaticamente o consumo da da maconha ilegal aumentaria por ser mais barata. Portanto, é mister que o Governo analise cuidadosamente a legalização da maconha, e nesse diapasão, se essa for a escolha, urge que o Estado mantenha um controle de venda e qualidade, gerando empregos e assegurando á saúde e a segurança dos cidadãos.
Ver redaçãoA legalização da maconha é um tema bastante discutido atualmente, entretanto ainda há muitas divergências sobre o assunto, pois, de um lado, temos os benefícios medicinais, a política de guerra às drogas e o fim do tráfico da erva; do outro temos o conservadorismo, as dificuldades jurídicas e os malefícios do consumo recreativo da planta. É um consenso na medicina sobre os benefícios da maconha, mas isto não serve de justificativa para a legalização da erva, já que boa parte dos usuários a consomem pelos seus efeitos entorpecentes devido a presença de THC que, por sua vez, pode acarretar inúmeras consequências negativas para estes indivíduos, como por exemplo: dependência química(ainda que mais fraca comparada ao cigarro ou a outras drogas); o aumento do risco para desenvolvimento de transtornos psíquicos; queima das células neurais e doenças pulmonares e cardíacas. De acordo com o documentário "Explicando", hoje em dia há diversas variantes da planta devido ao cruzamento artificial entre espécies de canabinoides, o que levou a um descontrole sobre qual é a concentração de THC e CBD presente em determinada erva, sendo a segunda substância a que possui uso medicinal; portanto não se trata apenas das dificuldades jurídicas, também precisa levar em conta que, no presente momento, não se sabe plenamente o quão prejudicial os efeitos podem ser. Sendo assim para haver aprovação do uso legal da planta, o governo deve ter certo controle sobre o mercado com criação de leis específicas, pois descuidos podem prejudicar a guerra às drogas, e as escolas, junto à mídia, devem conscientizar a população sobre os prós e contras do consumo do produto, com finalidade de manter os indíviduos saudáveis e sem problemas futuros com dependência química.
Ver redaçãoA legalização da maconha ainda é um tema que gera divergências entre a população, pois, de um lado, fala-se muito sobre o fim do tráfico e dos benefícios medicinais da erva devido à presença de CBD em sua composição, do outro, das dificuldades jurídicas para a aprovação do uso legal e os efeitos negativos do uso recreativo da planta (causados pelo THC, outra substância presente em sua constituição química). De acordo com o documentário "Explicando", hoje em dia foram criadas diversas variantes da planta devido ao cruzamento artificial entre espécies de canabinoides, o que levou a um descontrole sobre qual é a concentração de THC e CBD presente em determinada erva, sendo a primeira substância a causadora da queima de células neurais, dependência química e doenças pulmonares e cardíacas. Dessa forma, seus usos medicinais não são justificativa para que haja permissão do consumo da planta, pois, atualmente não se sabe com certeza o quão prejudicial os efeitos podem ser. Também, deve-se levar em conta que, juridicamente, não é tão simples liberar o uso, afinal, qualquer descuido pode prejudicar a guerra às drogas, favorecendo o tráfico, como ocorreu no Uruguai, causando preocupação nos setores da ONU responsáveis pelo controle de entorpecentes. Em suma, para que ocorra a legalização, o Estado deve criar novas leis específicas para que haja certo controle sobre o mercado e as escolas devem promover uma conscientização da população sobre os prós e contras do consumo do produto, colocando tópicos de discussão nos materiais didáticos referente ao assunto, com finalidade de manter a população saudável e sem problemas futuros com dependência química.
Ver redaçãoA legalização da maconha é um tema que vem sedo muito discutido, principalmente nas redes sociais. O Uruguai foi o primeiro país a legalizar a maconha, em 2013, e desde então a problemática vem sendo abordada em várias outras nações. No Brasil o consumo da maconha é muito alto, cerca de 1,5 milhões de pessoas, e dentre esse índice 470 mil são menores de idade. Como a maconha é uma droga ilícita o uso, mesmo que em pouca quantidade pode resultar em prisão, e como os presídios brasileiros estão superlotados, a liberação da maconha seria uma forma ajudar a resolver esse problema. Também diminuiria a quantidade de jovens infratores, pois, com a liberação perderia a "graça do consumo''. Outro ponto a ser discutido é que a maconha é uma das principais drogas comercializadas por traficantes, e isso só contribui para o aumento do crime organizado no país. Se liberada os traficantes perderiam seu principal meio de "lucro". Com a venda da maconha, o governo poderia impor impostos sobre o produto e esse dinheiro seria aplicado na educação, na saúde, e até mesmo no combate a violência no país. Vale ressaltar, que estudos comprovaram que a maconha causa menos danos para o organismo do que drogas lícitas como o álcool e o cigarro, e sua liberação diminuiria número de doenças que pessoas viciadas nas mesmas adquirem. Contudo a maconha não deixa de ser uma droga, e seu uso em excesso pode causar danos aos usuário. Se legalizada deve ser vendida em quantidades aceitáveis por ano, para cada pessoa. Dado o exposto percebemos que a a liberação da maconha traz inúmeros benefícios para o nosso país. O governo federal deveria avaliar os prós e os contras da liberação, fazer pesquisas sobre a opinião popular é importante. A mídia deveria abordar mais o tema, pois ele ainda é considerado um tabu, e incentivar os cidadãos a pensarem mais sobre isso e discutir mais o assunto, para haver mais opiniões a serem ouvidas e discutidas.
Ver redaçãoNa música "O Cachimbo da Paz", o rapper Gabriel O Pensador faz uma crítica à sociedade brasileira, na qual morrem mais pessoas vítimas da violência e do narcotráfico gerado pela maconha do que pelo uso dela. A realidade brasileira é retratada na obra, visto que um levantamento feito pelo serviço de inteligência da Delegacia de Homicídios (DH) apontou que 77% dos homicídios do Brasil é causado pelo tráfico. Isso ocorre tanto pela concorrência entre facções quanto pelas dívidas dos usuários. Primeiramente, é importante evidenciar que a criminalização da maconha é um fato anticonstitucional pois viola o princípio de individualismo de cada pessoa. Segundo o com o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado; a esse pensamento pode ser relacionado a não legalização da Cannabis, tendo em vista que há leis que prevêem punições para usuários da erva. Dessa forma, a legislação atual fere o princípio da liberdade, já que o consumo da maconha não causa danos a terceiros. Por conseguinte, é notório a necessidade de discriminalizar a utilização da maconha. Segundamente, é fato que a criminalização da maconha causa grande impacto no sistema penitenciário. De acordo com dados do INFOPEN (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias), o Brasil passa por superlotação prisional, e em 2015, cerca de 30% do seu contingente penitenciário corresponde a detentos relacionados ao manuseio de drogas -e os dados crescem a cada ano. Sob esse ponto de vista, é evidente a necessidade de realizar mudanças no código penal, pois muitos cidadãos de bem são enquadrados como traficantes e têm suas vidas desestabilizadas apenas por portarem maconha para uso próprio. Em virtude dos fatos mencionados, infere-se, portanto, que órgãos legislativos, como a Câmara de Deputados, deve promover por meio de emendas constitucionais, medidas que visem tornar o uso da maconha cada vez mais flexível perante a lei, amenizando a guerra às drogas. Somente assim será possível garantir a autonomia do indivíduo quanto a decisão de fazer o uso recreativo ou medicinal da Cannabis e haverá diminuição da violência e dos homicídios causados pelo narcotráfico
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