Na série Atypical, obra original da Netflix, retrata a vida de um garoto com autismo e todos os desáfios que ele enfrenta por possuir esse transtorno, em um episódio a escola que ele estuda desenvolve um baile no qual ele possa participar substituindo tudo que causasse qualquer tipo de incômodo. Fora das telas, a realidade é outra uma vez que a inclusão de autistas no Brasil não é real, fruto da falta de informações e despreparo dos profissionais da educação.
Em primera análise, a falta de informações sobre o autismo aumenta a exclusão, pois quem não sabe lidar com essas pessoas ficam com medo das possíveis reações deles e assim os evitam. Um ocorrido na escola argentina San Antonio de Padua, é um retrato do que a falta de conhecimento sobre o assunto pode causar, como consequência disso, pais de alunos precionaram a escola para mudarem uma criança que possui transtorno do espectro autista (TEA) de sala, eles alegavam que queriam que seus filhos estudassem em paz e sem medo do que o garoto pudesse fazer.
Outrossim, é a lacuna no preparo dos professores, a falta de treinamento para uma educação inclusiva dificulta a vida do educador e do aluno que possui TEA. Segundo Cíntia Leão Silva, mãe de um autista e voluntária no Movimento Orgulho Autista do Brasil, alega que se deve ensinar de várias maneiras para o aprendizado ser possível, dessa forma, é notório que a maneira tradicional de se ensinar não é eficaz para os autistas.
Dado o exposto, fica evidente que medidas precisam ser tomadas. A mídia necessita fornecer informações para a população a respeito do autismo, por meio de propagandas que mostrem como realmente é esse transtorno e como se convive com os portadores, dessa foma a sociedade não evitará os autistas. Além disso, o MEC deve disponibilizar cursos preparatórios aos educadores para desenvolverem uma maneira de ensinar que atenda às necessidades dos portadores de TEA. Com isso, a inclusão dos autistas na sociedade brasileira será possível.