De acordo com o Departamento de Psiquiatria na UNIFESP, há cerca de 2 milhões de diagnósticos de autismo no Brasil. No entanto, grande parte da população brasileira é carente sobre do que se trata o Transtorno do Espectro Autista (TEA), tornando a inclusão de portadores um grande empecilho social, seja por conhecimento superficial da síndrome ou falta de oportunidades para os mesmos. Portanto promover conhecimento e inclusão de pessoas com TEA é um importante avanço mundial.
Nessa conjuntura, é valido pontuar que grande parte da sociedade não conhece os sintomas do autismo. Apenas em 1993, a OMS reconheceu o Transtorno Autista como uma doença. Em primeiro plano, muitos pais podem não reconhecer o comportamento de crianças portadoras do TEA e não ter acesso ao diagnóstico preciso. Além disso, por ter um tratamento pouco conhecido e estudado por profissionais de saúde, o autismo é tratado principalmente por psicoterapia, o que pode acarretar difícil acesso para algumas populações.
Além do mais, a falta de oportunidades aos adultos autistas é comum, gerando preconceito. Na série norte americana "The Good Doctor", o doutor Shaw é portador da síndrome, e é muitas vezes descriminado e duvidado de sua capacidade de atuar como cirurgião. No Brasil, essa realidade não é diferente. Dentro do mercado de trabalho, o julgamento da competência profissional de um autista é visível, por falta de conhecimento das empresas, são classificados como incapazes de realizar tarefas.
Destarte, o Ministério da Saúde juntamento com o Ministério da Educação, devem promover palestras em empresas e escolas, visando informar os sintomas e sobre o que se trata a Síndrome Autista. Além do mais, profissionais da educação devem fazer cursos gratuitos para lidar com crianças e jovens autistas, e reconhecer os sinais para alertar parentes. Essas ações tem como finalidade aumentar o conhecimento sobre esta doença e quebrar barreiras da exclusão sociais.