O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-o como caminho para o real progresso de nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, uma série de desafios à inclusão dos autistas, principalmente nos primeiros estágios de socialização, que ocorrem na escola. Dessa forma, deve-se pautar na contemporaneidade os desdobramentos dessa problemática e as consequências dessa faceta caótica.
Em primeiro lugar, é importante discutir o papel da escola na inclusão dos utistas na sociedade. Nesse sentido, embora a Constituição Federal de 1988 garanta o direito à educação inclusiva e de qualidade, isso não é seguido na prática, haja vista a enorme quantidade de estudantes que sofrem de bullying, que é uma espécie de importunação que certos alunos fazem em outros, que, segundo o jornal g1, é de 30% dos estudantes, sendo, os autistas, extremamente vulneráveis a essa "prática" devido a suas características "diferentes". Desse modo, o preconceito contra pessoas diferentes não é raro no Brasil, visto que o escritor Machado de Assis, por exemplo, já expressou preconceito contra deficientes físicos quando expôs os pensamentos de Brás Cubas, depreciando um personagem pelo simples fato de ser "coxa".
De outra parte, é válido destacar as consequências da não inclusão dessas pessoas. Nessa perspectiva, obersava-se que a difusão de preconceitos sobre o autismo dificulta a inclusão dos mesmos, causando problemas para as famílias ao tentar obter acesso à educação, como aconteceu, por exemplo, na Argentina, na qual, uma escola não queria aceitar uma criança devido ao autismo, esse fato revela uma grande barreira existente para a total integração dessas pessoas. Desse modo, a não inclusão gera uma série de desafios, como o isolamento dessas pessoas e uma dificuldade no aprendizado, segundo o jornal Uol. Com efeito, é indubitável que o comportamento da sociedade afeta a inclusão de autistas, necessitando de medidas.
Portanto, torna-se clara a importância da inclusão dos autistas. Para isso, urge que o Governo Federal, junto com o Poder Legislativo e especialistas, crie um projeto para a incluir monitores, que fizeram o serviço militar, nas escolas com alunos autistas para monitorar as atividades dos alunos, incluindo o horário de recreio, para detectar, ativamente, as atividades de bullying, coibindo as mesmas e reportando-as, imediatamente, para a diretoria da escola, para que a administração da escola tome medidas contra esses alunos, isso tem a finalide de diminuir os casos de importunação contra os alunos autistas e tornar mais harmônica a integração dos mesmos, isso pode ser aprovado por meio de Projeto de Lei e aumentaria o bem-estar social, o que vai ao encontro da teoria do filósofo francês.