Ao afirmar, em sua célebre canção,"O tempo não para"o poeta Cazuza faz,de certo modo,uma comparação entre o futuro e o passado. De fato estava certo, pois a discriminação e a falta de inclusão de alguns grupos de indivíduos, não é um problema atual. Desde a descoberta do autismo,em 1943, que este transtorno não é bem visto pela sociedade como um todo, seja pela discriminação, seja pela ignorância presente sobre o assunto.
É indiscutível a relevância da disciminação social entre as causas da exclusão de autistas, tendo em vista que,pais preocupados com o mesmo, evitam de matricular seus filhos com o transtorno em escolas, dificultando ainda mais a inclusão, já que o ambiente escolar é o local oportuno para o desenvolvimento de habilidades por meio de atividades de interação social. Assim como Freud cita em seu livro, "Psicologia das Massas e Análise do Eu", indivíduos tendem a suprir o próprio ego e agir de acordo com o meio, oprimindo as diferenças. Deste modo ressalva-se a importância de um aprimoramento intelectual de toda a população para não só conviver em harmonia com habitantes autistas, como também, ajudar a constituir uma massa igual e diversificada.
Em segundo lugar, é evidente que o Poder público falha ao cumprir o seu papel enquanto o agente fornecedor de direitos mínimos, o que contribui para que pessoas autistas vivam de forma restrita.Todavia, de acordo com a Constituição, é direito do cidadão uma educação de qualidade a todos e bem como, tambem é dever do mesmo tratar a todos com igualdade e respeito. Pórem nada é feito para conscientizar a todos sobre o assunto, fazendo com que mais pessoas pratiquem preconceitos e discriminações desnecessárias aumentando uma bolha social.Por conseguinte, é preciso uma intervenção para que essa inaceitável questão seja modificada com fito de alcançar a isonomia nescessária para sociedade.
Em suma dos fatos citados, o governo precisa implantar tratamentos para inclusão de autistas no meio social. Por meio de um preparo à professores, diretores e alunos de como tratar o mesmo, implantar psicólogos escolares para ajudar na questão do tratamento escolar, campanhas de conscientização de como todos devem se portar e por fim a introdução de cotas no sistema escolar visto que são minorias especiais.