Redação - 20220413811178
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão da inclusão de autistas no Brasil. Nesse contexto, torna-se evidente a má influência midiática e a falta de investimentos,como pilares fundamentais da chaga. Em primeira análise, a má influência midiática mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do problema. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de investimentos. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão da inclusão dos autistas, é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los para aumentar a inclusão dos autistas, e que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.
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