No que se refere ao défict habitacional no Brasil é possível afirmar que essa demanda cresce significativamente ao longo dos anos, visto que a especulação imobiliária aliada à ausência de uma política habitacioanl conduz, cada vez mais, pessoas com menor poder aquisitivo para as zonas periféricas.
Na verdade, essa questão está presente, até mesmo, em cidades planejadas como Brasília. Certamente, a especulação do mercado de imóveis é umas das principais responsáveis pelo fenômeno da segregação socioespacial, em que, centros urbanos são supervalorizados, todavia, valores esses incompátiveis com a renda da maioria dos cidadãos. Diante disso, muitos são obrigados a ocupar epaços inapropriados para a construção, como encosta de morros e leito de rios.
Nesse contexto, a falta de uma política habitacioanl intensifica problemas sociais, assim como, a ocorrência de tragédias ambientais. De fato, o Estado mostrou-se falho nessa resolução, sobretudo, a partir do século XX, quando a população urbana ultrapassou aquela que vivia no campo. Desse modo, a coabitação familiar e a precariedade dos domicílios são uma realidade atual, ainda mais, quando estão inseridos em regiões sem serviços públicos como saneamento básico, postos de saúde e escolas, proporcionando a esses moradores a exclusão social.
Portanto, medidas devem ser tomadas para fianlizar esse impasse. O governo deve criar mecanismos que limitem os valores dos imóveis no centro das grandes cidades; retomar prédios ociosos e com débitos tributários a fim de distribui-los para famílias de baixa renda. Mas também, o Estado, junto aos órgãos competentes, deve mapear áreas com risco de deslizamentos de terra, retirar os ali resididos, proibir e fiscalizar para que não haja novas ocupações. Logo, será viável garantir esse direito humanitário.