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Gordofobia e o culto ao corpo padrão

O desafio de amar o próprio corpo

Mulheres gordas relatam como driblaram a imposição social do corpo “perfeito” e descobriram o sentimento da aceitação

Gabriela Vinhal

Gordofobia existe, sim! A escritora norte-americana Naomi Wolf disse, em 1991, no livro O mito da beleza, que a fixação cultural da magreza feminina não é uma obsessão sobre a beleza das mulheres, mas, sim, uma obsessão com a obediência feminina à sociedade. A dieta, o culto ao corpo e a ditadura da magreza, segundo Wolf, tornaram-se preocupações das mulheres ocidentais desde os anos 1920. O Correio conversou com algumas mulheres que sofreram com a gordofobia - o preconceito ou a intolerância com pessoas gordas - no árduo caminho de se amar por completo. Aceitar o próprio corpo e, com isso, acolher outras mulheres fizeram delas mais fortes e unidas. Na luta pelo empoderamento do corpo feminino, a jornalista e youtuber Alexandra Gurgel, de 28 anos, afirma que é um desafio para a mulher amar o próprio corpo. Ela atribui à construção social gordofóbica que desqualifica a forma física, que não seja considerada “padrão”. Para a sociedade, segundo Alexandra, a gordura é automaticamente ligada à doença. “O IMC (índice de massa corporal) não vê genética ou classe social. Pessoas obesas podem, sim, estar saudáveis. É hipocrisia quem fala que está preocupado com a minha saúde. É a gordofobia sempre presente, o ódio ao gordo e, principalmente, ao gordo que se ama”, acrescenta. A porta de entrada para a autoaceitação foi o feminismo, ainda em 2015. Para a youtuber, combater o estereótipo do corpo gordo é desmistificar a ideia de que a pessoa é fracassada, que não deveria existir. Foi em seu maior peso que Alexandra se aceitou. E se amou. “Eu peguei a minha dor e a transformei na minha maior luta”, afirma. As lembranças da infância e da adolescência de Alexandra são de consultas em endocrinologistas e nutricionistas. Dieta da proteína, dieta do suco, dieta detox, vigilantes do peso, uso de laxantes, diuréticos e assim por diante. Ela testava, no próprio corpo, cada uma das novidades do mundo fitness.

Fonte: www.correiobraziliense.com.br Acesso em 14/01/2020. 

Redação - 20211026467294

    Na série "Insatiable", é retratada a história de Patty, personagem que sofreu gordofobia, de modo que perde 30 quilos e é aceita como linda. No contraste fictício com a realidade brasileira contemporânea, a gordofobia e o culto ao corpo padrão apresenta-se como uma problemática. Isso ocorre não só pela forte influência midiática sobre os moldes estéticos, mas também pela normalização histórica de atos gordofóbicos.     Em primeira análise, o presente domínio dos meios de comunicação em torno de ideais corporais-refletido na veiculação de blogueiras Fitness e dietas da moda-é uma das causas do problema. De acordo com o sociólogo Karl Marx, o pensamento prevalecente em uma sociedade é  comumente imposto pela classe dominante. Sob essa lógica, percebe-se que a visão do autor faz-se presente no país, uma vez que os veículos de comunicação de massa, controlados pela classe dominante, pressionam a autocobrança entre indivíduos e, com efeito usuários buscam alcançarem padrões inatingíveis e maléficos à saúde física e mental. Dessa maneira, enquanto houver essa imposição estética, principalmente em redes sociais, a população estará inclinada  a realizar prática.         Outrossim, a perpetuação ao longo de décadas dos esteriótipos de tal preconceito, os quais são transferidos de gerações, contribuem para existência da questão. Conforme a filósofa judia Hannah Arendt, em sua teoria da "Banalidade do Mal", a postura preconceituosa passa a ser realizada inconscientemente quando os indivíduos naturalizam a prática. Com base nisso, nota-se que a teoria da filósofa caracteriza o cenário vigente, já que a sociedade segue punindo as pessoas que não representam esse retrato de beleza imposto, o que, por conseguinte, causa impactos físicos e psicológicos as vítimas que são motivo de preconceitos e piadas. Dessa forma, faz-se necessária a correção da postura social em relação à conduta gordofóbica.     Infere-se, portanto, que a temática de gordofobia e o culto ao corpo padrão aclama medidas exequíveis para elucidar o tema. Logo, o Ministério da Saúde, cuja função é o bem-estar da população, deve em conjunto com aparelhos midiáticos, promover através de propagandas de televisão e em redes sociais, a abordagem dos perigos que a obsessão estética traz à saúde, a fim de apresentar uma postura consciente ao público. Além disso, o Ministério da Saúde, deve também executar projetos educativos nas escolas, por meio de debates sobre o assunto e propostas interventoras junto aos adolescentes e jovens, grupo mais afetado pela causa, com o intuito de isolar casos como o de Paty somente às produções cinematográficas.

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Redação - 20200922507946

     Na música "Garota de Ipanema", o cantor e compositor Tom Jobim presta uma homenagem ao corpo perfeito da modelo brasileira Helô Pinheiro. Tal fato está vinculado a uma reprodução do ideal cultural de beleza vigente, uma vez que privilegia os padrões corporais de uma modelo e , de modo consequente, expressa o viés gordofóbico arraigado na sociedade brasileira. Nesse cenário, percebe-se a configuração de uma grave problema social de contornos específicos, o qual é perpetuado pela  cultura do patriarcado e pela insuficiência legislativa.        Convém ressaltar, a princípio, que a dominação masculina nas várias instituições sociais, como na política, na econômica e na familiar é o fator primordial para a manutenção da problemática. De acordo com a "Teoria do Habitus", esboçada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos próprios indivíduos. Dessa forma, evidencia-se uma clara relação entre o predomínio dos desejos masculinos e a subserviência feminina, haja vista que o estereótipo corporal é imposto às mulheres pelo pensamento machista.        Em segundo plano, vale salientar que a conjuntura legislativa insuficiente permite a propagação do preconceito corporal e da gordofobia no antro social. Tal situação corrobora a teoria da " Banalidade do Mal", defendida pela filósofa política Hannah Arendt, uma vez que tais práticas são formas de violência que passam despercebidas na sociedade. Desse modo, é imprescindível que o Estado desenvolva projetos legislativos com o intuito de inibir tais práticas e resguardar o direito à dignidade dessas pessoas.          Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para combater à cultura do corpo padrão e da gordofobia. Para tanto, cabe às instituições de ensino criar oportunidades de reflexão - como feiras, palestras e simpósios-, as quais contribuam com a efetiva discussão a respeito da importância do empoderamento do corpo feminino, a fim de que esta forma de preconceito seja erradicada. Ademais, cabe ao Governo Federal, na figura do Ministério da justiça, criar leis e criminalizar tais práticas com a finalidade de propiciar a igualdade e a dignidade para todas as mulheres. Só assim, a sociedade brasileira tornar-se-á livre do cárcere do padrão estético.

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Redação - 20200920488298

Os desafios de aceitar o próprio corpo             A obra “Homem Vitruviano”, de Leonardo da Vinci, revela como a busca incessante pelo corpo perfeito percorre a história da humanidade. A perpetuação desse comportamento, no entanto, mostra-se nociva para pessoas consideradas acima do peso, uma vez que acentua a problemática da gordofobia. Nesse contexto, nota-se a influência das redes sociais na propagação de um padrão estético, além da normatização de práticas discriminatórias.             Inicialmente, convém analisar o papel das redes sociais na padronização do corpo humano. A ascensão dos influenciadores digitais fomentou o padrão estético do corpo magro, induzindo pessoas a se sentirem mal por não possuírem tais características. Apesar disso, muitas das fotos veiculadas nos meios de comunicação apresentam padrões de beleza ilusórios, em que imagens de celebridades são manipuladas em programas de edição. Consequentemente, os usuários se frustram ao não atingirem a mesma aparência vista nessas plataformas. Segundo o Instituto de Saúde Pública do Reino Unido, em uma pesquisa realizada com cerca de 1500 pessoas, 70% revelaram que as redes sociais afetam, negativamente, a forma com que enxergam a sua própria imagem.            Ademais, a gordofobia alicerça-se sobre as práticas discriminatórias, as quais são transmitidas por gerações, evidenciando a banalização da problemática. A filósofa Hannah Arendt, em sua teoria “Banalidade do Mal”, defende que um comportamento passa a ser realizado, inconscientemente, a partir da normatização dessas situações. Em paralelo a essa ideia, a gordofobia é perpetuada, como revela um estudo do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), ao afirmar que esse preconceito está presente na rotina de 92% dos cidadãos.          Portanto, é fundamental que o Estado tome medidas para mitigar o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, mediante verbas governamentais, ministrar palestras em escolas e universidades a fim de desconstruir comportamentos discriminatórios contra indivíduos, unicamente em função do seu porte físico. Além disso, é função das plataformas digitais, por meio da veiculação da mídia, evidenciar a manipulação das imagens publicadas, de forma a minimizar o estereótipo do corpo ideal. Assim, será possível mitigar os impactos da idealização do corpo perfeito e combater a “Banalidade do Mal”.

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Redação - 20200702463367

   O livro "This Perfect Day" de Iran Levin narra a vida de uma sociedade que atinge a sua plena felicidade,já que desprovinha de conflitos interpessoais.Contudo,a história exposta pelo autor manteve-se na literatura,tendo em vista a eclosão tanto da gordofobia quanto do culto ao corpo padrão.Sob esse viés,para a reversão desse cenário,é válido averiguar as atitudes do mundo econômico,o qual afeta a beatitude de certos indivíduos.    Em primeira instância,é fulcral salientar que o filósofo Thomas Hobbes frisava,em suas teses,a habilidade humana de provocar efeitos nocivos perante o próximo,de modo a proporcionar o seu próprio benefício.Nesse sentido,a perspectiva defendida pelo estudioso se concretizara na atualidade,haja vista o desempenho de condutas pelas indústrias de cosméticos no que tange à utilização de campanhas midiáticas que enalteçam o corpo magro em detrimento aos outros biotipos corporais,com o intuito de gerar insastifação populacional e,por conseguinte,aumentar a venda de seus produtos que favorecem o emagrecimento.Sendo assim,é inevitável a busca obsessiva por um corpo perfeito,em razão da presença de esteriótipos na coletividade.     Outroassim,a situação conflitante se agrava quando a saúde mental dos indivíduos é colocada em risco.Paralelo a isso,o 5º artigo da Constituição de 1988 institui a garantia de direitos,de maneira a estabelecer o bem-estar social.Entretanto,tal máxima não fora efetivada.Fato esse,justificado pela instalação de problemas psicológicos entre os cidadãos,devido a existência de preconceito contra pessoas que encontram-se acima do seu peso,ou seja,gordofobia.Destarte,urge a necessidade de alterações nas condições vigente com a intenção de possibilitar um melhor convívio.    Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam o quadro adverso,como a atuação do Ministério da Comunicação,Informação e Tecnologia,por meio de verbas governamentais,criar comissões virtuais,responsáveis por vetar propagandas midiáticas que veiculam o corpo magro como sinônimo de "perfeição" visando a desconstrução de esteriótipos,com a finalidade de promover a aceitação de indivíduos gordos e,também,colocar em prática o que fora difundido por Iran Levin.

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Redação - 20211115591552

  Segundo o pensador ativista Michel Focault, é preciso mostrar as pessoas que elas são mais livres do pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. No entanto, é visível que esse plano apresentado pelo autor ainda não é compreendido no Brasil, visto que gordofobia é um preconceito que ainda acontece com muita freqüência por grande parte da população nos dias atuais. Desse modo, entende-se que a negligência estatal, bem como a manipulação causada pela mídia representa como mazelas no país.  Em primeira análise, é importante saber que a negligência da mídia social diante dessa temática tem uma parcela significativa no aumento do problema. Pierre Bordiel na Teoria do Habitus, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente reproduzida pelos indivíduos. Desse modo, vê se a todo instante que a influência midiática tem sido um “bicho de sete cabeças” nesse quesito, pois tem influenciado de forma errônea, causando transtornos psicológicos ou até mesmo suicídio para o individuo que não aceita o próprio corpo, isso ocorre por conta que a mesma tem induzido de forma maléfica fazendo com que a sociedade idealizasse a imagem do padrão de beleza perfeito. Logo então percebemos uma sociedade cada vez mais doentia.  Além disso, o governo também compactua com parte do agravamento do problema. Sob esse vies, Segundo Aristóteles, no livro "Ética a Necômaco", a politica deve trazer felicidade aos individuos. Uma vez que, o tratamento dessa causa se mostra irrelevante, isso acontece por causa dos fatores como a falta de palestras e debates nas escolas e meios de comunicação social. Em consequência disso, a falta de fundamentos faz com que a sociedade se torne uma comunidade ignorante e preconceituosa.  Entende-se, portanto, que é necessario medidas para que esse descaso seja resolvido. Desta maneira, o Poder Público juntamente com os meios de comunicação devem divulgar informações em que seja alertado a gravidade do problema. Além disso, é essencial que essa temática seja abordada nas escolas por meio de palestras e com auxílio de profissionais qualificados e também nas redes sociais por meio de campanhas de conscientização divulgadas principalmente pelos chamados influencers digitais, afim de desmistificar pensamentos equivocados em relação ao corpo perfeito. Dessa forma, tais ações visam garantir a população uma vida saudável e sem preconceitos, atingindo assim a liberdade evidenciada por Michel Focault.

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Redação - 20211112630413

Chimamanda Adichie afirma que a mudança do "status quo"- o estado das coisas- é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança na prática de gordofobia no Brasil, que leva, muita das vezes, à uma busca massiva por um "padrao de corpo". Nesse sentido, nota-se a configuração de um grave problema, que se enraiza não só pela má influência midiática, como também pelo silenciamento.Dessa forma, ressalta-se, de início, que a má influência das mídias é um fator presente no problema. Orwell afirma que a mídia controla a massa. Esse controle é nítido na gordofobia, visto que, atualmente, diversos "corpos padrões" são colocados ao público como forma de corpo perfeito, levando ao desejo de querer tal forma corporal, e discriminando quem não se encaixa nessas medidas. Além disso, outro fator influenciador é a questão do silenciamento. Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam tomadas. Porém, há um silenciamento instaurado na questão, visto que a maioria das pessoas se cala diante do ocorrido, colocando a problemática em questão, invisível e pouco discutida. Assim, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, o Instagram deve criar uma campanha que trate da gordofobia, por meio de orientações precisas sobre a normalização de corpos reais, a fim de reverter o silenciamento que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada com uma "hashtag" para atingir mais pessoas. Paralelamente, é preciso intervir sobre a má influência midiática presente no problema. Dessa maneira, será possível mudar o estado das coisas, mesmo que de forma penosa, como defendeu Adichie.

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Redação - 20211107420917

   Na novela "Rebelde", a personagem Celina é alvo de perseguição e humilhação de alguns alunos do colégio "Elite Way", em decorrência do seu peso. Todavia, apesar de ser uma obra ficcional, tal situação descrita é cada vez mais comum fora das telas, tendo em vista que a gordofobia se faz presente na sociedade moderna e, consequentemente, os indivíduos que não se encaixam nos padrões de beleza impostos acabam sofrendo uma processo de segregação. Destarte, é fundamental analisar os fatores que tornam essa questão uma problemática na contemporaneidade brasileira.    A princípio, cabe ressaltar o papel das manifestações culturais na construção desse cenário. Acerca disso, o documentário "O Riso dos Outros", da TV Cultura, relata que, em geral, a comédia se apoia em piadas e teses preconceituosas sobre pessoas que estão acima do peso, sendo assim, uma responsável diretamente por denegrir essa parcela do corpo social. Dessa maneira, é notório que essa expressão artística age como um fator determinante por estabalecer estigmas e reforçar preconceitos, ou seja, agindo como um "aval" para que essas pessoas sejam alvos de piadas e exclusão, não se importando com os danos que isso pode desencadear na vida desse indivíduo, como depressão e abalos na sua auto-estima. Faz-se necessário, portanto, uma mudança nessa conjuntura.    Ademais, em tempos marcados pelas redes sociais, a pressão estética é cada vez mais veroz. Nesse contexto, o teórico Pierre Bordieau afirmou que "Aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica". Desse modo, é inegável que, em uma sociedade demarcada pela democratização da internet, é cada vez mais recorrente os perfis denominados "fitness", nos quais expõem uma vida de treino e de um corpo perfeito, reforçando, assim, como uma espécie de padrão que deve ser alcançado por todos, gerando, por conseguinte, uma condenação para os que não seguem essa meta estabelecida. Dessa forma, entende-se essa questão cuja resolução deve ser imediata.    Em suma, medidas são necessárias para a resolução deve ser entrave que é a gordofobia. Logo, caberá ao Estado, por meio do Ministério da Saúde, em parceria com a mídia digital, realizar uma campanha, usando uma linguagem simples e de fácil entendimento, com o uso de gravuras e vídeos didáticos, a fim de alertar sobre os perigos da imposição de um padrão corporal, além de reforçar sobre os perigos da prática da gordofobia e de suas consequências no emocional das pessoas atingidas. Só assim, a situação angustiante vivida por Celina ficará restrita somente ao meio ficcional.     

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Redação - 20211105609110

        Considerada como uma das músicas mais emblemáticas do cenário brasileiro, "Que país é esse?", da banda "Legião Urbana", marcou uma geração ao expor a realidade do século XX. De maneira análoga à realidade, percebe-se que, apesar de consideráveis avanços, o país passa por diversos obstáculos, como a gordofobia e o culto ao corpo padrão. Assim, há de entender que a pressão social e a cultura do ódio interferem nesse entrave.        Sob esse viés, é lícito afirmar que a pressão por parte dos indivíduos de convívio diário, indubitavelmente, influencia no tema. A série britânica "Anne, with an E", representa a necessidade colocada a crianças pelos familiares em serem perfeitas fisicamente para conseguirem casar no século XVIII. Essa realidade sofreu mudanças com a chegada do tempo moderno, porém, a idealização de beleza e busca por um corpo padrão continua. Com isso, pessoas que sofrem por estarem fora do padrão, a exemplo da gordofobia, possuem tendência a transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. Desse modo, fica claro que o culto ao corpo idealizado pode trazer danos psicológicos permanêntes aos que não se encaixam.         Outrossim, é válido destacar a irrefutável influencia que a cultura do ódio exerce a temática. Com o aumento da exposição da vida pessoal nas redes sociais, a cultura do ódio nessas áreas aumentou, afinal, é mais fácil falar babaridades quando está no anonimato. Postagens de pessoas com roupas de banho que estão fora do padrão de peso, cor e até por possuirem manchas pelo corpo, são um dos principais meios de destilar o ódio alheio, disfarçado de opnião. Dessa maneira, é notório que as redes sociais se tornaram mais um campo para propagar o ódio contra seres humanos e forçarem a ideialização de um corpo perfeito, passando para as próximas gerações.       Destarte, para a resolução da problemática é necessário que medidas sejam tomadas. Então, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, aplicar aulas nas instituições de ensino, por meio de palestras, destinadas ao público infantojuvenil, para assim, causar o efeito de conhecimento sobre a temática, formando alunos que não se preocupam tanto com a estética e que não propagam o ódio a troco de nada. 

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Redação - 20211026597569

   No livro ''Utopia'', de 1516, o filósofo Thomas Morus propõe uma sociedade ideal e perfeita. Nela, pontua-se a ausência de conflitos e de adversidades, o que vem, desde então, inspirando as civilizações ocidentais. Contudo, a gordofobia e o culto ao corpo padrão tem afastado o Brasil desse lugar utópico. Nesse prisma, é necessário analisar o preconceito da população em relação aos corpo gordos e os padrões inalcançáveis observados na mídia.   Primeiramente, pode-se entender que, de acordo com a teoria do ''Habitus'', do filósofo Pierre Bourdieu, as ações dos indivíduos são guiadas pela forma em que eles percebem o mundo social ao seu redor. Sob tal ótica, percebe-se que o ''Habitus'' brasileiro é guiado pela gordofobia, uma vez que muitas pessoas - principalmente mulheres, sofrem preconceitos pelo seu tipo físico, manifestado, frequentemente, por xingamentos, piadas ofensivas e ''bullying''. Esses comportamentos podem favorecer a segregação dos gordos em diversos ambientes, o que urge mitigação.      Além disso, a série norte-americamana ''Insatiable'', produzida pela Netflix, retrata a vida de Patty após passar por um processo de emagrecimento, que apresentou à protagonista a indústria da beleza e da modaa, levando-a a desenvolver transtornos alimentares. Fora das telas, tal cenário fictício se assemelha com a realidade, visto que muitos jovens, ao se compararem com modelos, artistas e influenciadores digitais, sentem a necessidade de recorrer a qualquer método para aproximarem do corpo padrão cultuado. Assim, é notório o desenvolvimento de doenças como anorexia e bulimia, fato que corresponde a um grande problema salutar que merece atenção para ser solapado.     Torna-se evidente, portanto, que, para mitigar a gordofobia e o culto ao corpo padrão, medidas exequíveis são necessárias. É imprescindível, nesse sentido, que o Ministério da Educação institua nas escolas palestras destinadas a pais e alunos que discutam a importância de respeitar a diversidade física dos estudantes, por meio de debates e ensinamentos, a fim de solapar o preconceito. Ademais, é mister que o Ministério da Saúde, em parceria com os veículos telecomunicativoss, divulguem capanhas que apresentem informações sobre transtornos alimentares, por intermédio dooos grandes canais de telecomunicação, com o fito de evitar o surgimento dessas doenças. Assim, o Brasil aproximar-se-á do idealizado por Thomas Morus.

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Redação - 20210917628880

          Desde os tempos primordiais, os padrões de beleza e a obsessão pela estética estão inseridos sociologicamente. Para os gregos, um corpo esteticamente belo era a prova de uma mente brilhante. Incontestavelmente, a sociedade contemporânea não difere a antiguidade, visto que a ascensão da globalização expandiu o culto à padronização corporal, discriminando por meio de atividades intolerantes, como a gordofobia, os indivíduos que não correspondem à padronização tangível à coletividade. Isso se deve, sobretudo, à falta de conscientização e à ineficácia legislativa. Sob esse viés, medidas são fundamentais para reversão desse cenário heterogêneo.     Nessa perspectiva, no âmbito social, a normalização das práticas gordofóbicas e a compulsão pela magreza atuam como coadjuvantes na imposição dos estereótipos populares, resultantes da idealização de uma perfeição utópica, uma vez que, sob ótica sociológica, só está incluso na fantasiosa ideologia perfeccionista os seres que possuem o peso “ideal” determinado pela sociedade. Sendo assim, de maneira análoga a isso, consoante o sociólogo francês Pierre Bourdieu, a violência simbólica consiste no ato violento não físico e constantemente banalizado, trazendo, muitas vezes, consequências psicológicas às vítimas. Em consonância ao pensamento sociológico, na hodiernidade brasileiro o julgamento dialético motiva o complexo de inferioridade dos que se distanciam do convencional, causando danos mentais irreversíveis.    Outrossim, é válido ressaltar que a exiguidade da fiscalização, a ineficiência legislativa e a improficiência da questão constitucional e regulamentarista, contribuem para a disseminação da prática delituosa, fornecendo impunidade aos preconceituosos e banalizando o sofrimento dos cidadãos vitimizados pelos civis gordofóbicos. Conforme o filósofo e político Marco Túlio Cícero, a lei é a inteligência, e sua função natural é impor o procedimento correto e proibir a má ação. No entanto, em contrapartida ao pensamento filosófico, a legislação brasileira mostra-se falha dado que pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística apontam que o preconceito contra pessoas obesas gordas está presente na rotina de 92% dos brasileiros.     Evidencia-se, portanto, que o combate aos estereótipos deve ser imediato. Nesse prisma, faz-se necessário que o Governo Federal, órgão responsável pelos interesses administrativos do país, por meio do Poder Legislativo, invista na revisão da regulamentação elaborando leis mais rígidas, visando aumentar a fiscalização, para que os gordofóbicos sejam devidamente punidos e a prática hostil seja extinta. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação a elaboração de debates e palestras acerca do tema em ambiente escolar, objetificando a elucidação juvenil para que as raízes do preconceito sejam cortadas, possibilitando assim, uma vida digna e igualitária a todos.

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Redação - 20210910495948

  No filme “A Pequena Miss Sunshine”, é narrado o sonho de Olive em participar de um concurso de beleza. Ao longo da trama, inúmeras cenas mostram a insegurança da menina em relação ao seu corpo. Fora da ficção, é fato que indivíduos considerados acima do peso sofrem diariamente com a discriminação e enfrentam uma luta consigo mesmo por não corresponder aos padrões. Nesse aspecto, convém analisar não só a estética imposta pela sociedade, como também a gordofobia na atualidade.  Antes de tudo, é importante ressaltar que a estética considerada perfeita está presente principalmente nas grandes indústrias fashionistas. Isto é, o corpo magro padrão é visto e venerado por todos. De acordo com a Agência Dois Tons, as medidas ideias para modelar são de cintura na faixa dos 60 centímetros e quadril em 86 centímetros. Eventualmente, o lugar nas passarelas de moda se tornam exclusivos para corpos magros. Ainda mais, algumas marcas produzem apenas peças que não passam da vestimenta G, tal qual Osklen, Ellus e Colcci - marcas de grife encontradas na grande metrópole de São Paulo. Assim, é seguro afirmar que a sociedade está moldada para o corpo padrão, excluindo a existência daqueles que não correspondem ao peso ideal imposto.   Além disso, as consequências de existir um corpo padrão a ser seguido, é a discriminação contra aqueles que não condizem a tal aspecto. No filme citado, por exemplo, a protagonista sofre gordofobia das outras participantes do concurso, as quais apontam que ela não deveria participar por não ter o peso ideal. Na realidade, é comum que indivíduos sofram com ataques e discursos de ódio. Segundo o blog Capricho, a modelo plus-size Tess Holliday, sofreu com piadas na internet após usar um vestido para o Grammy Awards. Ao mesmo tempo, a mesma peça viralizou ao ser usada em corpos magros e apenas obteve comentários positivos. Logo, é evidente que a reação do corpo social a tal acontecimento traz à tona uma sociedade completamente gordofóbica.  Portanto, é de extrema importância que tal problemática seja enfrentada. De tal maneira, é necessário que o Ministério da Educação juntamente ao Ministério da Saúde atuem em prol de divulgar informações sobre a diferença entre os corpos e que não deve existir um padrão a ser seguido. Tais informações devem ser abordadas em palestras nas escolas, a fim de esclarecer e evitar tal preconceito desde cedo na vida dos jovens que consequentemente atuaram na sociedade. Somente assim, será possível desmistificar a ideia de que há um corpo padrão a ser cultuado e erradicar a gordofobia nos dias atuais.

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Redação - 20210901607477

   De acordo com a Constituição brasileira de 1988, é assegurado por lei o bem-estar populacional, porém, não é o que ocorre efetivamente na sociedade. Devido ao preconeito contra pessoas acima do peso, advindo da "cultura do corpo padrão", muitas pessoas não possuem seus direitos garantidos. Além disso, o intolerância com esses indivíduos pode trazer severos problemas alimentares para quem a sofre, como anorexia e bulimia, com o intuito de superar o preconceito. Assim, a gordofobia e o culto ao corpo padrão são questões que devem ser discutidas na sociedade.     Em primeiro plano, é necessário ressaltar a exaltação ao "corpo perfeito", originária desde épocas antigas. Durante a Grécia clássica, a ideia de "perfeição corpórea" era incutida na sociedade, a qual valorizava, por meio de esculturas e pinturas, um corpo considerado "harmonioso e simétrico". Atualmente, a valorização de um parâmetro corporal continua se perpetuando na sociedade, porém, essa ideia repercute severo preconceito aos que não se enquadram nesse modelo. Um estudo realizado pelo IBOPE demonstra que mais de 90% dos brasileiros praticaram ou sofreram algum ato de gordofobia (intolerância e/ou desrespeito com pessoas com peso elevado). Assim, é notório como a criação de um paradigma corpório pode ser prejudicial, pois a intolerância com indivíduos que não seguem essa referência é recorrente atualmente, podendo ocasionar sérios proplemas em quem sofre esse preconceito.    Outrossim, devemos observar como atos gordofóbicos podem, além de causar problemas emocionais aos afetados, como tristeza e não aceitação, levar à problemas alimentares. Transtornos como a anorexia e a bulimia (problemas alimentares em que o indivíduo tem obsessão em manter-se magro e para isso executa medidas drásticas) são recorrentes em pessoas que sofreram gordofobia. Dados publicados pelo site "Veja saúde", demonstram que mais de 10 milhões de pessoas no Brasil adquiriram transtornos como os citados, isso ocorre, em grande parte, pela busca pelo emagrecimento para possuir um "corpo padrão". Portanto, é visível como a exaltação de um modelo corpóreo pode trazer sérios problemas para a sociedade, uma vez que indivíduos afetados pela gordofobia, além de sofrerem emocionalmente, podem sofrer fisicamente com transtornos alimentares.     Em conclusão, o governo, por ser a instituição de maior poder na sociedade, deve, em parceria com a mídia, promover a quebra de esteriótipos de um corpo padrão e a diminuição da gordofobia. Isso deve ocorrer por meio de propagandas na televisão e nas redes sociais que visem tentar desconstruir a noção de "perfeição" incutida na sociedade, além de demonstrar como o preconceito contra pessoas acima do peso pode ser prejudicial ao ponto de lhes causar sofrimento, até mesmo transtornos alimentares. Para que, desse modo, o direito ao bem-estar, previsto na Constituição, seja garantido à todos.

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Redação - 20210826601550

          No filme norte-americano "Sierra Burgess é uma Loser", observe-se a vida acadêmica de Sierra, uma garota considerada fora do padrão e, consequentemente, sofre bullying pelo seus colegas. Analogamente à trama, o idealismo do padrão corporal vem se instalando na sociedade. A esse princípio, existem duas problemáticas que necessitam ser refletidas: a banalização e impactos da gordofobia no ambiente escolar e a influência midiática no pensamento do corpo ideal.           Primeiramente, a teórica política alemã Hannah Arendt desenvolveu o termo "Banalidade do Mal", fazendo referência a um conjunto de ações que acontecem com frequência e se tornam irrelevantes, banais. A esse respeito, palavras ofensivas –como "gordinho", "rolha de poço", "leitão", entre outras– ao serem praticadas nas escolas, podem ser vistas como brincadeiras e acabam sendo negligenciadas, por serem consideradas comum entre os jovens. Entretanto, tais apelidos são uma forma de bullying e opressão, conhecido popularmente como gordofobia (como mostrado no filme). Evidentemente, essas "brincadeiras" geram impactos na vida dos estudantes, por exemplo, indícios de depressão e ansiedade, isolamento social, cobrança excessiva e transtornos alimentares compulsivos,e tudo isso ocorre por causa da banalização da gordofobia nas escolas.                Em segunda análise, as mídias influenciam no pensamento dos alunos (e usuários) sobre o que seria o corpo ideal. Somado a isso, o sociólogo Zygmunt Bauman afirmou que "as redes sociais são úteis, trazem serviços prazerosos, mas são uma armadilha". É notório que os usuários idealizam o corpo perfeito, com curvas sinuosas e tudo que "agrada a vista", trivializando os diferentes tipos de estrutura física. No entanto, as redes acabam sendo uma armadilha,pois ao exercerem influência sobre o indivíduo, fazem com que muitos –principalmente os jovens– busquem o corpo ideal para serem aceitos pela sociedade, não importando como isso irá ocorrer.                Em suma, medidas precisam ser tomadas para que a gordofobia seja reduzida. Desse modo, é dever dos principais aplicativos midiáticos –Instagram, Facebook, Twitter– repudiar quaisquer atitudes que aprovem essa padronização corporal, e por meio da exclusão do usuário da plataforma, minimizar atitudes de julgamento referentes à aparência física de outras pessoas. Dessa maneira, o meio digital poderá ser um lugar de paz, empatia e aceitação.

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Redação - 20210812612553

  Recentemente, a telesérie "Insatiable" recebeu muitas críticas por disseminar visões distorcidas, em contextos inapropriados, que potencializam estereótipos acerca da beleza padrão pautada na magreza. Diante deste cenário, a personagem principal quando estava gorda era isolada socialmente e depressiva, mas após receber um murro na mandíbula, ela fica incapacitada de abrir a boca por um período de tempo, o que restringiu sua alimentação. Consequentemente, após a recuperação, ela emagreceu muito e magicamente sua vida social melhorou, o que facilitou suas conquistas pessoais. Tal abordagem alimenta perspectivas gordofóbicas ao cultuar que o corpo magro garantirá maior aceitação e felicidade inerente. Esta visão problemática possui fruto histórico regado de mitos, os quais ocasionam distúrbios psicológicos preocupantes.      Em primeiro plano, desde a Idade Medieval, o ato de jejuar era visto como prática que purificava o corpo e espiritualidade, enquanto a gula era condenada como pecado por conceitos religiosos. Adjacente a isto, também há muitos mitos que regem o peso, como a falsa ideia de que a obesidade é uma opção e pode ser controlada, sendo que a mesma, segundo a Revista Galileu, muitas vezes, está relacionada com outros fatores biológicos ou sociais. Além disso, existe uma falsa noção de que pessoas gordas não são saudáveis apenas por causa do peso, as quais são classificadas pelo cálculo do IMC, que categoriza uma normalidade para o corpo humano. Essa diferenciação do que são características físicas normais ou anormais está associada com a eugenia, uma pseudo ciência que segrega as pessoas tentando avaliar o melhor patrimônio genético, a mesma utilizada para justificar genocídios e escravidão.      Em segundo plano, a partir das análises anteriores, é possível perceber o quão grave pode ser o culto ao corpo padrão. As principais consequências acabam sendo psicológicas, mas elas advêm de quadros como bullying, comparação excessiva com um ideal de perfeição e críticas ou piadas preconceituosas, as quais podem originar o desenvolvimento de distúrbios como anorexia, bulimia, depressão e transtornos de distorção de imagem, mesmo quando a pessoa não é classificada como gorda pelo IMC. Por essa razão, a telesérie citada anteriormente foi tão criticada, justamente por poder induzir esses problemas, sendo que todos eles são fortes precursores para o suicídio. Tal situação é preocupante, já que, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, o autoextermínio é uma das dez principais causas de morte no mundo.       Por fim, compreende-se a necessidade de reduzir a gordofobia e a padronização corporal na sociedade. Para tal, o Ministério da Educação e Ciência deve criar um projeto de lei que inclua psicólogos e palestras semestrais nas escolas e faculdades, com o objetivo de tratarem desde cedo a insegurança sobre o próprio corpo, além de abordar o assunto de forma mais clara para desmitificar preconceitos. Por esse caminho, haveria uma maior conscientização sobre as pautas que envolvem a obesidade, o que também traria suporte para tratar problemas psicológicos desde cedo, evitando que a humanidade se desenvolva doente por questões segregadoras criadas por ela mesma. 

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Redação - 20210720577402

A série "Insaciável" da Netflix retrata a personagem Patty Bladell que sofreu por grande parte da sua vida por ser gorda. Após ser agredida por um morador de rua e quebrar a mandíbula, a personagem passa a se alimentar apenas de líquidos e, após alguns meses, é apresentada com um corpo dentro do atual padrão corpóreo e passa a ser cobiçada por diversos concursos de beleza. Apesar de se tratar de um gênero de comédia, a trama traz reflexões importantes a respeito da gordofobia e padrões de beleza, como a influência midiática e a ideia de um padrão internalizado nas pessoas . Primeiramente, é importante ressaltar a influência da mídia na sua contribuição com a gordofobia, pois geralmente possui repúdio aos "corpos reais", aqueles não são idealizados como perfeitos. Nesse viés, é possível notar que pessoas gordas não possuem muito protagonismo ou representatividade nos meios de comunicação, já que esses são recheados de indivíduos que aparentam um corpo padrão e o restante não está incluso naquele considerado "socialmente aceito". Ademais também é notória essa forma de aversão de maneira internalizada nos próprios usuários, tendo em mente sua omissão diante da falta desses corpos reais.Outrossim, partindo da série "Insaciável" da Netflix, é possível notar apologias à gordofobia e culto ao corpo padrão dentro da própria história apresentada, visto que a série traz, de maneira intrínseca, sobre a impossibilidade de se sentir aceito com um corpo divergente daquele idolatrado por todos. Dessa forma, Patty Bladell passa a imagem de uma negacionista da sua própria essência, abdicando de vários de seus desejos para manter sua forma perfeita e sucumbindo ao padrão promovido pela sociedade, desenvolvendo vários problemas decorrentes dessa obsessão insaciável no decorrer da trama.É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para a resolução da problemática apresentada. Assim sendo, os indivíduos deverão cobrar aos meios de comunicação por maior representatividade e inclusão de pessoas gordas em seus portfólios, tendo em vista o objetivo de buscar normalizar os corpos reais das pessoas. Por outro lado, o Estado deve intervir por meio de palestras, divulgações de pesquisas e publicações de matérias, em parceria com psicólogos, nutricionista e profissionais da área ds saúde, sobre até que ponto é saudável manter determinados hábitos, de modo a evitar o surgimento de futuras comorbidades dos cidadãos.

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Redação - 20210708586442

Cantora e compositora, Jordana Gleise Menezes, mais conhecida como Jojo Toddynho, compartilha diariamente em suas redes sociais como lida de forma positiva e acolhedora com seu próprio corpo gordo e rebate críticas ofensivas em relação ao seu peso. Diferentemente da realidade vivenciada pela artista, muitos indivíduos do corpo social brasileiro vigente ainda se veem acorrentados à bolha da gordofobia e do culto ao corpo padrão. Nesse sentido, em razão da falta de representatividade e do significativo desenvolvimento de distúrbios alimentares, as consequências de tal prática discriminatória seguem sendo tratadas como uma mera casualidade do século XXI.       Sob esse viés, a tentativa de aniquilar a heterogeneidade social, através de padrões estéticos deturpados direcionados, principalmente, às pessoas gordas, é responsável por gerar condutas nocivas à saúde física e mental, bem como promover a marginalização de grupos alheios ao que é imposto e a falta de representatividade. Grandes marcas do setor da moda, como Victoria Secrets com suas modelos "Angels", ferem a fala da poeta indiana, Rupi Kaur, "a representatividade é vital", ao carecerem de diversidade de corpos gordos de verdade em suas passarelas e publicidades. Dessa forma, tal exclusão acarreta em indivíduos inseguros, discriminados e desfavorecidos de oportunidades por conta de uma sociedade doente que resume todos às suas aparências.      Outrossim, em virtude da magreza excessiva imposta por uma coletividade patriarcal e controladora, percebe-se o aumento preocupante do número de indivíduos acometidos por transtornos alimentares. Por conseguinte, a busca por uma forma de emagrecimento radical e desaconselhável ocasiona em diagnósticos médicos de doenças extremamente difíceis de se recuperar e passíveis, até mesmo, à morte, como é relatado, por exemplo, no filme estadunidense "O mínimo para viver" em que a protagonista, Ellen, mostra sua árdua luta contra a anorexia. Logo, o povo brasileiro, conhecido como "caloroso" e "receptivo", precisa se conscientizar dos efeitos da discriminação acerca dos seus.        Portanto, é mister que providências sejam tomadas para mitigar o quadro hodierno. Posto isso, urge que o Governo Federal, juntamente de emissoras televisivas, promova, por meio de verbas públicas, anúncios em horário nobre em que pessoas gordas irão detalhar como o preconceito afeta suas vidas em todas as esferas sociais, assim como sobreviventes de distúrbios alimentares alertarão como tal comportamento é perigoso, a fim de atenuar, desse modo, os frutos da gordofobia no país. Espera-se, com as medidas tomadas, que a autoaceitação e o amor próprio, assim demonstrados por Jojo Toddynho, sejam os verdadeiros padrões da contemporaneidade brasileira.

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