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ENEM 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Redação - 20220517849408

No preâmbulo da Carta Magna brasileira, definiu-se o Estado Democrático como imprescindível ao exercício da cidadania. Hodiernamente, contudo, a prevalência de preconceitos contra pessoas acometidas por depressão, por exemplo, configura uma realidade à margem da democracia. Nesse viés, os estigmas associados às doenças mentais, no Brasil, representam ainda enormes desafios. Pode-se dizer, então, que a tênue ação estatal e o individualismo do empresariado são os principais responsáveis pelo quadro. Primeiramente, ressalta-se a inoperância governamental para combater notícias falsas. Segundo o pensamento hobbesiano, o Estado é encarregado de garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à negligência das autoridades, de acordo com o jornal "O Globo", teorias da conspiração que circulavam pela internet, em 2016, apontavam indivíduos com transtorno esquizofrênico como alvos de uma possessão demoníaca. Dessa forma, geram-se condições favoráveis à permanência da desinformação, e os direitos mais básicos normatizados em lei, como o direito à proteção, são ameaçados. Outrossim, a exclusiva ambição por lucro é parte elementar do problema. Acerca disso, destaca-se um princípio ético fundamental da filosofia de Eric Voegelin, da qual se deduz que o egocentrismo prejudica a preservação da prosperidade coletiva. Assim sendo, em análise realizada pela revista "Exame", verificou-se que, nos últimos anos, empresas do setor financeiro, visando somente o enriquecimento, restringiam a contratação de pessoas com histórico de bipolaridade, para burlar o pagamento de benefícios trabalhistas. Logo, desrespeita-se, em nome de interesses individuais, uma importante noção da metafísica voegeliana, amplamente aceita, que harmoniza os vínculos humanos. Dessarte, o bem grupal padece sob o jugo do egoísmo. Portanto, são necessárias medidas capazes de restabelecer a ordem democrática. Cabe ao governo federal atuar em favor da população, mediante a gênese de leis que impeçam a difusão de inverdades nos meios de comunicação, a fim de assegurar o respeito ao portador de doença mental e o direito à proteção. Ademais, o corpo social deve pressionar as empresas a adotarem políticas de contratatação mais inclusivas, por meio de atos educativos e campanhas de mobilização em praças e locais públicos, com a distribuição de cartilhas informativas e material complementar, no intuito de viabilizar um ambiente justo e equilibrado. Assim, obter-se-ão os requisitos indispensáveis para a restauração da soberania civil.

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Redação - 20220414811907

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão dos estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira. Nesse contexto, torna-se evidente a má influência midiática e a falta de investimentos, como pilares fundamentais da chaga. Desse modo, fatos devem ser analisados e medidas devem ser tomadas, a fim de amenizar a problemática. Em primeira análise, a má influência midiática mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população influencia na consolidação do problema. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da falta de investimentos. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão dos estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira, é preciso investimento massivo. Sendo assim, como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Dessa forma, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União devem fiscalizar o destino dos investimentos brasileiros, a fim de remanejá-los para emissoras a fim de promover informação ao povo, e que tal destinação seja coerente com a realidade brasileira, estes órgãos podem criar consultas públicas, nas quais a população interaja e aponte questões. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.

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Redação - 20220128710729

O estigma associado às doenças psiquiátricas acompanha a humanidade desde os seus tempos mais remotos. Durante a idade média, as psicopatologias eram associadas às possessões demoníacas, sendo tratadas com orações e sessões de exorcismo. Ademais, alguns doentes eram trancafiados em navios e lançados ao mar. Já no Renascimento, os enfermos eram internados compulsoriamente em “Hospitais Gerais”, que com o tempo originaram os manicômios. No início do século XX, novos tratamentos, tão desumanos quanto os anteriores, foram surgindo: comas induzidos, lobotomia, eletrochoque. Felizmente, com a descoberta dos sedativos em meados do século XX e com o fim dos manicômios, o tratamento das doenças mentais tornou-se mais humanizado. Todavia, essa discriminação acerca das psicopatologias perpetuada durante os séculos passados, ainda é muito presente na sociedade brasileira contemporânea. O fato de ter uma pessoa mentalmente doente sugere um defeito de origem genética, que reflete negativamente na posição social da família. Esse estigma é um obstáculo para o tratamento psiquiátrico, uma vez que cria uma resistência em reconhecer a necessidade de auxílio médico e em procurar tratamento, tanto por parte dos doentes quanto por parte dos familiares. As psicopatologias possuem causas diversas. No entanto, segundo uma pesquisa realizada em 2017 no Reino Unido, quando diagnosticadas em jovens, frequentemente estão relacionadas ao consumo excessivo das mídias sociais. Essas redes permitem aos usuários a auto expressão. Entretanto os expõem ao bullying e criam preocupações acerca de sua imagem corporal, o que contribui com o surgimento da depressão. De acordo com dados divulgados pela OMS, 322 milhões de pessoas sofrem dessa doença, sendo ela a mais incapacitante do mundo. Logo, doenças mentais estão mais presentes no cotidiano da sociedade do que se imagina. Assim como o diabetes e a hipertensão precisam de intervenção médica para promover qualidade de vida a seus portadores, a depressão também. Com a finalidade de extinguir o estigma social acerca das psicopatologias e de aumentar a adesão e o sucesso do tratamento psiquiátrico, o governo deve expandir o número de especialistas nas unidades básicas de saúde. Essa medida visa também diminuir o tempo de espera por uma consulta bem como promover uma interação entre os profissionais e a comunidade local. Além disso, é importante manter esses trabalhadores atualizados, sendo necessário promover frequentemente cursos de aperfeiçoamento e atualização destinados a eles.

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Redação - 20220330792670

Segundo Bauman, “não são as crises que mudam o mundo e sim nossa reação a elas”. Todavia, não é possível identificar uma reação interventiva com relação aos estigmas associados as doenças mentais na sociedade brasileira, que tem se mostrado uma barreira para a formação de uma sociedade melhor. Entrave, tem como causa e consequência, respectivamente: a falta de informação e o preconceito enraizado pelo corpo social. Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a falta de informação é um fator determinante para a persistência do problema. A Falta de conhecimento, nesse sentido, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso informação séria sobre doenças mentais, sua visão será limitada, dificultando a erradicação do problema. Em Segundo lugar, Hegel, um dos filósofos mais importantes da história, a razão rege o mundo. No entanto, verifica-se uma atuação da irracionalidade na questão da falta de informação, que tem como base uma forte influência da falta de um pensamento racional. Assim, sem a presença de uma lógica que permita tomar decisões de bom senso, esse problema tem sua intervenção dificultada. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução do problema. Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que revertam a falta de informação. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que vivenciaram de fato tal problema. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto.

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Redação - 20211203378974

Cortina de ferro Apesar de haver um estigma de que uma vida saudável depende exclusivamente da escolha que cada indivíduo tem acerca de seu estilo de vida, Ferreira, M.S. afirma que “há desigualdades estruturais com raízes políticas, econômicas e sociais que dificultam a adoção desse estilo de vida”. Desta forma, para enfrentar o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira, devemos entender os fatores socioeconômicos. Em primeiro plano, vale ressaltar que, de forma análoga à música da banda Titãs, as pessoas não querem apenas comida, mas diversão e arte. Dentro deste cenário, em que muitos são privados de um estilo de vida saudável por fatores socioeconômicos, é criada uma atmosfera que Hannah Arendt descreve como de loucura e irrealidade em que uma cortina de ferro esconde os olhos do mundo. Portanto, para mitigar tal problemática, o governo deve promover ações que proporcionem o acesso ao lazer e à prática de atividades físicas, por meio de parcerias público-privada, com o fito de garantir um estilo de vida mais saudável à população. Somente desta forma poderemos quebrar essa cortina de ferro.

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Redação - 20220222743779

A falta de informações sobre questões relacionadas à saúde mental no século XXI é um problema não só atual. No período grego, pessoas desviadas da sociedade ou que não eram consideradas “honrosas” para a dinâmica da época, eram devidamente marcadas tanto fisicamente, quanto mentalmente, isso por não pensarem e tampouco agirem como a maioria. Portanto, hoje podemos substituir tais “marcas” por todo um cenário ainda mais preconceituoso, precário na parte da saúde pública e pelo uso exacerbado das redes sociais que, por assim dizer, mostram uma realidade “perfeita” inexistente, acarretando consequências graves futuras. Mas, com colaborações diretas como a intervenção desse uso abusivo do mundo virtual e a falta de acessibilidade quanto ao âmbito hospitalar, as chances de amenizar a situação de maneira eficaz é bem maior. Primeiramente, algo de relevância a ser ressaltado é a utilização de forma descontrolada das redes sociais, principalmente por parte dos jovens, instigando-se uma vida irreal comparada com a realidade, criando-se um ambiente cruel para aqueles que não conseguem compreender o mundo como de fato ele é. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o número de mulheres afetadas por problemas mentais no Brasil, como a depressão, é 30% mais elevado que a dos homens, podendo-se concluir que o uso inconsciente traz diversos problemas quando se trata das comparações, a ideia de corpos perfeitos e o relato de uma vida sem problemas. E, tal qual asseverou o psicólogo e jornalista Carlos Alberto Hang, “De pouco ou nada adianta avançarmos em tecnologia e noutras áreas se a saúde mental do ser humano não estiver equilibrada para aproveitar toda a modernidade”. Cabe mencionar, em segundo plano, a questão precária em relação à falta de atendimentos decentes, medicamentos, o incentivo a tratamentos por parte do governo e até mesmo a falta de atenção em virtude de fornecer o necessário para o combate desses transtornos que tendem a ocorrer na sociedade. Dados extraídos da OMS afirmam que mais de 11,5 milhões de brasileiros têm depressão, sendo que, de 20 pessoas, 1 delas possui problemas mentais. A par de tudo isso, a urgência de atenuar o caso se torna cada vez maior. Diante de todos os argumentos supracitados vinculados ao estigma de doenças mentais no Brasil, faz-se necessário, portanto, com ações do Ministério da Educação, promover palestras nas escolas, debates, inserção de psicopedagogos eficientes para acompanhar esses jovens semanalmente, de modo que encontrem ali um conforto e abertura sobre suas questões internas, fazendo-os identificar o problema e, por consequência, mitigá-lo. Seguidamente, entra em cena o Ministério da Saúde que, por sua vez, implantaria projetos sociais gratuitos de incentivo principal à população menos favorecida, fornecendo assistência médica e medicamentos. Somente com a execução dessas medidas, seguiremos por um caminho mais justo, acessível e real, sem riscos de agravamentos posteriores comprometendo as gerações futuras.

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Redação - 20220130712999

Durante a Idade Média, transtornos mentais eram frequentemente associados à demônios, e seus pacientes considerados possuídos. No contexto atual, é notável que houve progresso em relação às doenças mentais, no entanto ainda restam estigmas ligados à elas na sociedade brasileira, como por exemplo o preconceito. Primeiramente, não resta dúvidas que atualmente no Brasil ainda há preconceito ligado à doenças mentais. A obra literária e cinematográfica Por Lugares Incríveis, serve de exemplo desse fato, pois o protagonista Flinch se sente excluído do meio social em que ele vive, sendo tachado como diferente. Pessoas que sofrem de doenças como ansiedade, depressão e, anteriormente mencionado, bipolaridade são frequentemente postas de lado devido à falta de compreensão e desinformação por parte da sociedade. Segundamente, é possível ver que assuntos que se relacionam a psicologia atualmente são vistos como irrelevantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que mais de 11,5 milhões de brasileiros têm depressão. De acordo com os dados, são muitos os brasileiros que sofrem de depressão, e possivelmente podem não ter sido diagnosticados e tratados mais cedo por causa dessa banalidade evolvida e que impede as pessoas de procurarem ajuda por medo da segregação. Portanto, a sociedade precisa mudar seu ponto de vista em relação aos transtornos mentais de forma a aceitar e acolher melhor os pacientes. Logo, é dever do Ministério da Saúde e do Estado elaborar campanhas sociais, por meio de verbas governamentais, que tenham o objetivo de ensinar e informar a população acerca desses transtornos, e assim combater o preconceito e a desinformação, construindo ambientes mais favoráveis para que a população se sinta confortável em receber diagnóstico e tratamento.

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