De acordo com o filósofo alemão Arthur Schopenhauer, “A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém pensou sobre aquilo que todo mundo vê”. Nesse sentido, acontecimentos como homofobia, descaso no sistema carcerário e a fome no Brasil contribuem, obviamente, para que a maioria da sociedade não viva uma cultura de direitos humanos. Desse modo, fatos devem ser analisados e medidas precisam ser tomadas, a fim de amenizar a problemática.
Em primeiro lugar, é importante destacar que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos no mundo, mas, ao mesmo tempo, alguns brasileiros não têm um prato de comida para o dia. Além disso, casos de homofobia crescem demasiadamente, o que provoca dor e sofrimento para aqueles com gênero sexual tido como “diferente” da que a sociedade está acostumada. No filme “Uma mulher fantástica”, por exemplo, é retratado a vida da personagem Marina, uma mulher transgênero, que após a morte de seu marido sofre inúmeros preconceitos pelos familiares. Assim, casos como esse não fogem da realidade, pois, muitas pessoas não respeitam as escolhas alheias.
Em consequência disso, fica nítido a falha na educação e distribuição de informações para a sociedade em geral. Com isso, é válido destacar ainda, que o sistema carcerário brasileiro é um dos piores do mundo, com superlotações de selas, comida escassa e vivência desumana. Logo, são necessários reparos urgentes para que uma situação de descaso não leve a outra.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação promover palestras nas escolas com temas relacionados ao gênero sexual, a serem apresentadas para jovens e adultos, além de difundir campanhas acerca da problemática nas redes. Ademais, por meio de liberação de verbas governamentais, montar cartilhas de conscientização com o objetivo de proporcionar mais informação ao povo brasileiro. Quiçá, assim, seria possível, de acordo com o filósofo, discutir temáticas que estão presentes no dia a dia.