Desde o século XVIII, com o advento da Primeira Revolução Industrial, a humanidade, direta ou indiretamente, vem explorando a natureza agressivamente com a extração de matéria-prima e com a poluição gerada. Nesse cenário de desenvolvimento econômico a qualquer custo, para garantir o futuro para as próximas gerações, tornou-se necessário o desenvolvimento sustentável. Contudo, para mudar o comportamento mantido por séculos, é um árduo desafio.
Para a sociedade moderna, desenvolver e evoluir é necessidade e objetivo constante. Afim de, utiliza-se da natureza como geradora de todo o tipo de matéria-prima possível, desde madeira, alimento e água, até combustíveis fósseis. Entretanto, a extração supera o ritmo de renovação do meio ambiente, além de exigir-se cada vez mais. Assim, esgota-se inconsequentemente a natureza e toda a vida ali presente.
O comportamento secular de obtenção desenfreada é acompanhado pelo consumismo e pelo descarte incorreto. Cria-se um ciclo de consumo exacerbado, desperdício, descarte em lugares errados na mesma medida e em seguida pela poluição gerada por tais atitudes, dando início ao novo ciclo de mais exploração ainda e assim por diante. Logo, florestas são desmatadas para a produção de alimento, rios são poluídos e gases tóxicos são lançados pelas indústrias e pelos veículos.
Fica claro, portanto, que o desafio de desenvolver-se sustentavelmente, isto é, harmonizar o progresso com a preservação, é enorme. Para que seja possível essa harmonização, é imprescindível a mudança comportamental individual com a incorporação dos três "RRRs? sustentáveis ao cotidiano: reduzir, reutilizar e reciclar. Paralelamente, é fundamental ação governamental por meio da publicidade visando conscientizar a população sobre seu impacto à natureza. É preciso, também, que organizações não governamentais, como a Greenpeace, trabalhe com as escolas dando palestras, por exemplo, para formar cidadãos conscientes dos seus deveres com o meio ambiente. Assim, o único desenvolvimento realizado será o sustentável.