No Brasil, o Estatuto do Desarmamento restringe o acesso à arma de fogo e proíbe a comercialização ao cidadão comum menor de 25 anos. Entretanto, a realidade brasileira o contradiz, pois observa-se diversos casos de indivíduos que possuem arma de fogo mesmo sendo proibida a sua utilização. Essa realidade é preocupante e deve ser combatida o mais rápido possível, visto que apenas as pessoas autorizadas devem possuir arma de fogo. Diante disso, é importante discutir sobre a importância do desarmamento e como a educação pode ajudar no combate às armas.
Em primeiro lugar, é importante que o cidadão comum não possua arma. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os casos de homicídios seriam maiores, caso não houvesse o Estatuto do Desarmamento. Desse modo, nota-se que a quantidade de assassinatos seria maior, caso o cidadão comum tivesse o livre acesso à armas. Também, muitas pessoas possuem armas por vários motivos, entre eles está a sensação de impunidade, visto que as leis atuais não garantem uma punição de forma justa e severa.
Em segundo lugar, a educação pode ajudar a combater o acesso às armas. De acordo com Nelson Mandela, "a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Desse modo, observa-se que ela pode ser uma ótima aliada no combate às armas. Também, é importante que a sociedade seja educada a denunciar as pessoas que tenham arma de fogo de forma irregular, já que é mais fácil para punir quando há uma denúncia.
Por fim, analisando os fatos supracitados, nota-se que medidas são necessárias. Portanto, cabe ao Poder Legislativo aumentar a pena dos crimes de porte e posse irregular de arma de fogo, a fim de punir de forma justa e severa os indivíduos que praticarem esses crimes, como também coibir que outros venham a praticá-los. Além disso, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o Ministério das Comunicações, a criação de campanhas educativas sobre a importância de denunciar os indivíduos que possuam arma de fogo de forma irregular, como também a divulgação em meios de comunicação em massa como canais de televisão, com o intuito de conscientizar o público a denunciar essa prática.